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17/10/2008 - 02h30

Eleições, urnas, crise, capitalismo, seleção

da Folha Online

Eleições

"Os candidatos à Prefeitura de São Paulo apostam agora no voto da classe média para ganhar o segundo turno das eleições. Infelizmente, só lembram da gente nessas horas. A rede de proteção social para os pobres está garantida pela Constituição, obrigando os governos a investir parte dos orçamentos em saúde, educação, transporte, habitação etc. A classe abastada tem recursos suficientes para caminhar com as próprias pernas. E a classe média, aquela que mais paga impostos e gera empregos neste país, continua desamparada pelos governos."

YVETTE KFOURI ABRÃO (São Paulo, SP)

*

"Então ficamos assim: se não for casado não serve para prefeito. Pela lógica, quem é casado duas vezes seria um bom prefeito. Prefeito melhor ainda seria cantor romântico casado muitas vezes. Será que é isso?"

OTTOMAR STRELOW (São Paulo, SP)

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Urnas

"A Justiça Eleitoral gasta 'rios de dinheiro' em campanhas publicitárias para incentivar os brasileiros a exercerem o direito do voto para, depois, na hora em que o cidadão comparece a sua sessão eleitoral, milhares deles, quem sabe até milhões, encontrarem as urnas eletrônicas quebradas e serem simplesmente impedidos de exercerem o tal direito que haviam propagado que eles tinham. Isso é uma esculhambação! Se essas 'infalíveis' urnas eletrônicas falharam não seria lógico que houvessem esquemas alternativos para que cada eleitor pudesse registrar seu voto? Afinal, não há desculpas para o fato do cidadão sair de casa para cumprir sua obrigação cívica e seja usurpado no seu direito de voto. A situação torna-se ainda mais grave na medida em que essas 'panes' ocorridas nas urnas eletrônicas, mesmo que indiretamente e sem dolo, podem ter deturpado os resultados das eleições em diversas cidades brasileiras. E aí? Vai ficar o dito pelo não dito?"

JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

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Crise

"Ao efeito dominó que estamos vivendo agora, caminhando juntamente com a crise econômica nos Estados Unidos, devemos, de fato, à falta de pagamento das hipotecas devido ao desemprego no país. Acostumados com o alto índice de circulação com dinheiro-crédito e não vivo, os bancos internacionais pararam de receber pelos empréstimos feitos à tais moradores, abrindo falência em sua grande maioria, inclusive as seguradoras. Isto acarretou sérios problemas na economia de todo o mundo. O dinheiro-vivo, o qual todos falam está praticamente 'fora de circulação', tendo reflexos de todos os tipos nos demais países."

VANESSA PINTO (Jundiaí, SP)

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"No combate à crise financeira, governos dos Estados Unidos, dos países da Comunidade Européia, entre outros, acenam para a disponibilidade de vultosas cifras dos cofres públicos para quitar os arroubos do mercado. É idiossincrático. Políticas de auxílio financeiro para o resgate de organizações falidas --isto é, verdadeiras estatizações-- estão sendo realizadas pelos países de economias mais liberais. Isso acontece porque o capitalismo é liberal no que lhe é conveniente, mas é muito bem socialista no que lhe é prejudicial. Assim, hoje os Estados bancam os calotes de organizações endividadas e, posteriormente, as repassarão para o mercado quando forem lucrativas.
A presente crise econômica não é tão diferente das outras. É assustadora porque o epicentro dela está justamente nos Estados Unidos. Ou seja: na locomotiva do capitalismo. Mas por pior que seja a crise ela vai passar. As idéias de regulação do mercado ressurgem nesses momentos de turbulência. Contudo, na bonança são as especulativas que prevalecem. Daí, enquanto existir idéias e Estado para abonarem a doutrina de privatizar os lucros e socializar os prejuízos, o capitalismo financeiro seguirá seu rumo, a despeito dos entulhos deixados pelo caminho."

ALEXANDRE PEREIRA ROCHA (Brasília, DF)

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Capitalismo

"A 'refundação do capitalismo' proposta pelo presidente francês Nicolas Sarkozy que a mídia mundial hoje divulga, é emblemática. Mostra a profundidade da crise que os defensores e aplicadores fundamentalistas do neoliberalismo do rentismo de juros celestiais na economia causaram. Aqui, neste canto de mundo, temos de tomar rápidas e profundas providências para que os resultados perversos desse tsumani não nos atinjam com tanta intensidade. Uma delas, como pregam os mais mais responsáveis especialistas, é o governo emitir títulos de Tesouro, a serem vendidos diretamente ao público pelos bancos oficiais (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), a juros baixos. Com isso, teremos condições de fortalecer a musculatura do país via mercado interno e financiar as necessárias obras de infra-estrutura que tanto necessitamos."

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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Seleção Brasileira

"Mais uma vez ficou patenteada a ineficiência de nossa seleção de futebol. Não visualizamos uma jogada treinada nem faltas; na hora, é uma briga. Mas temos uma equipe de reportagem que é bastante abrangente no país, que sempre acha estatísticas favoráveis, menos aos 180 milhões de brasileiros. Dunga é ruim, teimoso, não treina bem e somente os jogadores convocados naturalmente defendem-no, é claro. Murici já está até passando da hora; Vanderlei é oferecido e já teve a sua oportunidade. Dunga gosta mesmo é de fazer propaganda de roupas ou não? Mas não dá eficiência ao selecionado. Na Copa América foi uma derrota, um empate e uma vitória sobre os argentinos, nada mais."

JULIO JOSE DE MELO (Sete Lagoas, MG)

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Multas

"Em meio a mediocridade que assola o Congresso Nacional em Brasília, onde deputados e senadores custam verdadeiras fábulas aos cofres públicos sem produzirem absolutamente nada, surge uma tênue luz no fim do túnel. Parabéns ao brilhante deputado Dagoberto Nogueira (PDT-MS) e, também, a todos os seus pares das comissões de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados e Senado, que passou a dar responsabilidades aos Detrans estaduais, pois transfere a multa de trânsito para o proprietário, desvinculando-a do veiculo. É é muito comum uma pessoa transferir um veículo para seu nome e após dois ou três anos aparecerem multas de trânsito de épocas em que o atual proprietário não tem a mínima idéia de quem seria o proprietário do carro na época."

GILBERTO RIBEIRO DA SILVA (Carapicuiba, SP)

 
 

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