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07/01/2009 - 02h30

Israel x palestinos, Rio de Janeiro, impostos

da Folha Online

Israel x Palestina

"Os judeus estão massacrando impiedosamente os palestinos, que se defendem com paus e pedras. É o novo holocausto do século 21. ONU, EUA e União Européia apenas assistem à carnificina. Os judeus esqueceram rapidamente os campos de concentração nazistas."

LÚCIO FLÁVIO V. LIMA (Brasília, DF)

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"O número de vítimas de cada lado do conflito entre Hamas e Israel comprova a eficácia de duas ideologias e políticas diametralmente opostas. De um lado, a prioridade de proteção da vida com sistemas de sirenes e abrigos de Israel, e de outro lado, a celebração da morte pelo Hamas, usando covardemente como matéria-prima o produto de uma estratégia totalitária criminosa de explosão demográfica e superpopulação, cuja única explicação é de se dispor de fonte de mão-de-obra terrorista suicida e população civil para escudo humano e camuflagem, manipulando a mídia na tentativa de inverter a responsabilidade pelas mortes de civis."

JAQUES MENDEL RECHTER (São Paulo, SP)

*

"Israel não é propriamente um país, mas uma filial da geopolítica imperialista dos Estados Unidos e aliados para o Oriente Médio. O covarde massacre da população da Faixa de Gaza, neste momento, tenta justificar a política de guerra contra o terror, que consome bilhões de dólares dos contribuintes do mundo inteiro, principalmente às vésperas da mudança de governo nos EUA. A agressão israelense atende também a interesses regionais, tanto dos ricos dirigentes árabes, que precisam desviar a atenção das populações pobres em relação à injustiça social interna, quanto dos dirigentes políticos de Israel, que tentam manter a população local sob a permanente ameaça do terror. Ou seja: a humanidade continua refém de gângsteres que lançam mão dos Estados para matar, humilhar e destruir vidas humanas sem o menor dilema moral. E agem assim em nome da 'liberdade', da 'democracia', ou de 'Deus', e até mesmo, pasmem, em nome da 'paz'. Aquela que aparece nos versos de 'Funeral de um Lavrador', de Chico Buarque."

EULER CONRADO SILVA JÚNIOR (Vespasiano, SP)

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"Israel amplia a ofensiva e descarta o cessar-fogo. Os palestinos, não o Hamas, estão sofrendo verdadeiro massacre. Os observadores internacionais e a imprensa estão proibidos de documentar a 'guerra', e, com isso, as informações não apresentam a transparência desejada. Nem a Universidade Islâmica em Gaza foi poupada.
Em Gaza falta energia elétrica, água, remédios e alimentos, só não faltam tanques de guerra, mísseis, helicópteros blindados, tropa e atiradores de elite. Os aviões bombardeiam dia e noite. O poderio bélico de Israel é grandioso e enfrenta mísseis do Hamas (verdadeiros busca-pé das festas juninas se comparado às armas possantes). Reação desproporcional. Até a alegação de legítima defesa no código penal exige proporcionalidade.
A ONU aguardou o início da invasão para convocar seus membros e qualquer decisão por certo será vedada pelos Estados Unidos. A ofensiva tem urgência e pretende exterminar com a estrutura de Gaza antes do término do mandato 'popular' do presidente Bush no dia 20. E alguém afirma que a ofensiva tem cunho eleitoral, visando melhorar as pesquisas para os detentores do poder em Israel. E isso também interessa ao Hamas, que procura recuperar e fortalecer seu prestigio junto aos palestinos.
Por que a morte de tantos civis? E até dezenas de crianças sacrificadas. Que culpa têm? Elas nem sabem que existe o Hamas. Qual o objetivo de tamanha carnificina?
Os palestinos não têm saída, vivem cercados e aprisionados. Seria a Guantanamo do Oriente Médio?
Os palestinos buscam uma liderança e creem que a encontrarão no Hamas. Ledo engano."

TUFI JUBRAN (São Paulo, SP)

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"Por ocasião de mais uma guerra declarada entre israelenses e palestinos, o governo brasileiro deveria analisar um problema sério. É aceitável que um jovem brasileiro sirva nas forças armadas de um país estrangeiro? E se fizessem a ele a pergunta que afundou Luiz Carlos Prestes: 'Numa guerra entre o Brasil e a União Soviética, de que lado você ficaria?'. Até a Bíblia cita: 'Não servirás a dois senhores'."

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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João Pereira Coutinho

"Sou há anos assinante da Folha, que considero o melhor jornal do Brasil. Muitas vezes discordo das opiniões emitidas no jornal por articulistas e jornalistas, mas o artigo de João Pereira Coutinho ( Ilustrada, 6/1) ultrapassou os limites da boçalidade e da má-fé. A Folha, com a história que tem, não poderia dar lugar a pessoa tão preconceituosa e ignorante. Tal pessoa macula e desprestigia o jornal."

LOURDES A. MARTINEZ (São Paulo, SP)

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"O articulista João Pereira Coutinho externou a sua posição em relação à crise do Oriente Médio, amparando-se na sua vigorosa imaginação. Sinto-me no direito de usar a minha, mais pobre e menos fantasiosa, recorrendo às favelas cariocas e aos traficantes de drogas nelas encastelados. Pelo pó e a erva esses bandidos têm tirado a vida dos nossos jovens numa proporção estimada em 1.000 vítimas no último ano. Recorramos à estratégia israelense, bombardeando e invadindo os morros do Rio para eliminá-los. Haverá baixas, certamente, entre crianças, mulheres e velhos inocentes. Em Gaza, os governos ocidentais consideram normal a taxa de 4 mortos (do país do bem) para 500 (habitantes do país do mal). Adotando o mesmo índice, será razoável que sacrifiquemos 125 mil favelados, habitantes do eixo do mal. Afinal, trata-se de uma causa nobre: a preservação das gerações futuras do nosso país!
Resta uma pequena dúvida: a despeito do heroísmo dos nossos combatentes, sempre correríamos algum risco de insucesso quanto aos resultados da empreitada, mas nessa improvável eventualidade os policiais do universo imporiam um 'cessar-fogo' imediato, interrompendo o conflito.
Vale a pena tentar."

LUIZ ALMADA DE ALENCAR BARROS (São Paulo, SP)

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"Digo a João Pereira Coutinho para imaginar o 'povo A' vivendo há mais de 2.000 anos num determinado território de forma pacífica e, num trágico ano (1948), o 'povo B' invade a sua terra e suas casas, expulsando-os a uma pequena faixa do mar Mediterrâneo de 360 km2, aglomerados em 1,5 milhão de pessoas.
Hoje, 80% do 'povo A' são pobres, 50% desempregados, falta energia elétrica, falta saneamento básico, e após o bloqueio feito pelo 'povo B' em 2007 a situação foi de mal a pior.
Agora, mude os nomes. Onde está escrito 'povo A', leia-se Palestina, e no lugar de 'povo B', Israel."

ALI FARIS (São Paulo, SP)

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Rio de Janeiro

"Político gosta mesmo de um holofote, e o prefeito do Rio começou a demolir prédios tidos como ilegais em áreas de um bairro nobre como o Recreio. Por que ele não vai às favelas e derruba aqueles prédios de 12 andares feitos por todos os lados sem licença nenhuma? Mas lá tem muito voto né? E gente que dá tiro, né? Que vergonha!"

MOZART GUARIGLIA DE OLIVEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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Impostos

"Vem aí uma série de compromissos que o contribuinte deverá pagar: IPTU, IPVA, Inspeção Veicular para os moradores de São Paulo, material escolar para aqueles que têm filhos na escola, além da fatura do cartão de crédito, que muitos levaram ao pé da letra os conselhos dados pelo presidente Lula e gastaram sem dó. Chegou a hora do acerto. Para aqueles que aprenderam a se programar tudo bem. Mas e aqueles que literalmente enfiaram o pé na jaca e se afundaram em dívidas?
Realmente o primeiro trimestre do ano é desanimador. Fazer a reforma tributária nem pensar! Devolver à população o que ela paga através dos impostos pior ainda! Acorda Brasil!"

IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

 
 

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