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20/05/2009 - 02h30

Livros na escola, imigrantes, Dilma, educação, chuvas, CPI da Petrobras

da Folha Online

Livro na escola

"Fiquei indignado com a reportagem SP distribui a escolas livro com palavrões ( Cotidiano, 19/5), pois sou professor da rede estadual desde 1974 e possuo dois livros publicados. Ambos são destinados aos alunos das séries intermediárias do ensino fundamental, próprios para os alunos a partir dos 9 anos ou da 3ª série do ensino fundamental até a 6ª série. O primeiro, lançado em 2007, tem o nome de 'As Aventuras do Piolho Trapezista' e aborda assunto de higiene. Não contém nenhum palavrão ou algo parecido e está sendo utilizado por quatro cidades da região de São José do Rio Preto (SP), inclusive a própria cidade. O segundo, lançado no final de 2008, possui o título 'A Professora, o Poodle e as Pulgas', que aborda a necessidade urgente de economizar água potável e já está sendo utilizado pela Secretaria de Educação do município de Bady Bassitt (SP). A Secretaria da Educação do Estado está de posse de ambos e até o momento não manifestou interesse pela compra. Possuo outros dois livros prontos para lançamento e sem uma grande venda não posso continuar lançando meus livros. Nasceram em sala de aula e talvez não consigam chegar até as bibliotecas, que são bem próximas das salas em que trabalho. Espero que o nosso secretário de Educação olhe para a rede, pois tenho certeza que encontrará muitas soluções para o problema da educação no Estado."

LUIZ ANTONIO COLEBRUSCO (São José do Rio Preto, SP)

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"Lendo a reportagem 'SP distribui a escolas livro com palavrões', gostaria de me colocar diante do questionamento sobre quem poderia ter escolhido tal publicação da editora Via Lettera, 'Dez na área, um na banheira e ninguém no gol'. Acho que a questão é outra: como se publica tamanho lixo? Tenho um livro publicado pela FTD sobre alfabetização e foi muito difícil conseguir a façanha de ver um livro meu editado. O meu livro é sério e estou escrevendo outro, há alguns anos, e sei que será uma luta para conseguir a publicação. Agora vão abrir sindicância para saber quem escolheu tal obra! A sindicância deveria ser para apurar como tal coisa foi publicada. Parece piada, mas um professor ou professora levará a culpa por ter sido relapso ou por ter sido atraído pelo título do livro! Só neste país..."

ADRIANE RIBEIRO ANDALÓ TENUTA, professora aposentada (Bauru, SP)

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Imigrantes

"Meus cumprimentos aos valorosos imigrantes e seus filhos e netos, também aos brancos e de olhos azuis que, com braços fortes, trouxeram o progresso, a industrialização, ciência e tecnologia ao Brasil, hoje construído por todos nós, juntos, sem preconceito de cor.
Sem os imigrantes e seus descendentes estaríamos hoje, todos, apenas na lavoura primitiva ou como selvagens nas matas, nem sequer alfabetizados e sem acesso aos conhecimentos necessários ao real desenvolvimento que, como brasileiros e patriotas, desejamos."

MARLI MIRA HOELTGEBAUM (São Paulo, SP)

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Dilma

"Brasília realmente nos surpreende! Sabia que por lá existem excelentes dentistas, mas não sabia que não existem médicos capazes de atender uma simples emergência de saúde em candidatos à Presidência!"

MAURICIO VILLELA (São Paulo, SP)

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"Quando li na Folha de ontem que a equipe médica que acompanha o tratamento da ministra Dilma já estava no hospital a sua espera a meia-noite, não pude deixar de pensar como, para nós, simples mortais, as coisas são diferentes. Que médico de renome estaria a nossa espera a não ser o plantonista da noite, provavelmente um residente?"

LÚCIA KFOURI (São Paulo, SP)

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Educação

"Em seu artigo 'Dupla impunidade' ('Tendências/Debates', 19/5), André Franco Montoro Filho constata a realidade de um país sem educação, apenas isso. Na qualidade de pai, o governo e o Legislativo dão o pior exemplo para os filhos carentes de uma escola séria e produtiva, que se apegam às mentiras e pequenas vantagens reelegendo descuidistas perenemente. Basta ver quem são os baluartes do terceiro mandato: Collor, Cavalcanti e Jefferson! Precisa mais?"

LUIZ EDUARDO HORTA (Campinas, SP)

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Chuvas

"Tenho acompanhado com tristeza e indignação a situação das vítimas das chuvas no Norte e Nordeste. A falta de eficiência do Estado na prestação de socorro faz lembrar Nova Orleans, destruída pelo furacão Katrina e pelo descaso do governo, que subestimou o tamanho da tragédia. O mesmo acontece aqui: enquanto boa parte do país está debaixo de água, Lula vai à China e, como se diz na Bahia, Geddel vai às compras. Que tristeza!"

MAÍRA LUÍSA MILANI DE LIMA (Marília, SP)

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"Realmente lamentável a postura do presidente da República em relação à tragédia que está ocorrendo no Maranhão, pois não vimos um pronunciamento do presidente sobre as enchentes de proporções gigantescas. Parece que o presidente só quer falar das coisas boas que acontecem no Brasil."

MARCO ANTONIO MARTIGNONI (São Paulo, SP)

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CPI da Petrobras

"A Petrobras é combatida pelos entreguistas desde sua criação em 1953. Ninguém é contra a fiscalização de suas atividades, mas é preciso coerência e credibilidade para tal. Esta CPI não foi criada para investigar 'chuncho' da empresa e não passa de manobra politiqueira dos entreguistas tucanos, pois esse PSDB que trabalhou e aprovou a CPI é o mesmo PSDB que doou o patrimônio do Brasil. Esse PSDB que reelegeu FHC (com voto comprado) é o mesmo que criou a lei 9.478, que truncou a administração da Petrobras e deu enormes prejuízos à empresa, com terceirizações irresponsáveis, para ganhos de alguns e multiplicação de acidentes de trabalho, com múltiplas mortes e agressões ao meio ambiente, culminando até com afundamento de plataforma. O PSDB não tem moral para tratar da Petrobras."

GABRIEL DIAS COTTINI (Juiz de Fora, MG)

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Violência

"Se alguém ainda duvidasse que existe uma lei para os ricos e outra para os pobres no Brasil é só considerar o tratamento dado aos rizicultores de Roraima e os sem terra de Minas Gerais.
Em Roraima, os rizicultores invasores da terra indígena Raposa/Serra do Sol foram tratados com luvas de pelúcia: indenizados pelas benfeitorias e permitidos a colher a safra, mesmo depois de terminar o prazo dado pelo STF para a sua retirada.
Segunda-feira, no sul de Minas Gerais, ao contrário, ao despejar com violência centenas de famílias sem terra que ocuparam áreas improdutivas e plantaram comida, nada foi permitido. Em um dos acampamentos foram impedidos de colher 1.800 sacos de feijão. Em outro, o mandiocal foi destruído. Até os seus cachorros foram mortos a tiros pela PM, fortemente armada para a perigosa tarefa de expulsar mulheres e crianças, além de destruir alimentos."

JAN ROCHA (São Paulo, SP)

 
 

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