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22/07/2009 - 14h33

José Simão, gripe, futebol

da Folha Online

José Simão

"A Justiça, por vezes, reflete a dureza do capitalismo. O direito das beldades é salvaguardado e protegido. Já o direito das meninas violentadas é desprezado.
Quem não quer ser alvo de sátira que não seja famoso. A partir do momento em que se torna uma figura pública, a identidade se perde em nome de um personagem maior: o da fama.
A Justiça entendeu que uma atriz que teve relações sexuais na praia não tinha direito à intimidade, pois quem quer intimidade não faz sexo na praia. O mesmo raciocínio é aqui aplicável.
A atriz que permitiu, anos e anos a fio, que sua carreira tivesse estreita ligação com sua imagem de 'sex symbol', fez propaganda de cerveja, permitindo que sua imagem incentivasse o uso da bebida por adolescentes que aspiram, quem sabe, parecer com ela. Ganhou dinheiro para receber um epíteto nada respeitoso: 'a boa'.
Quem assim age não pode reclamar das consequências públicas que daí advieram. Satirizar e ironizar é a profissão do José Simão. Fica até ridículo se ofender. Brigar com José Simão é, sem dúvida, angariar a simpatia do público. Ele é o nosso porta-voz. Quem mais teria a inteligência de descobrir que Agaciel ao contrário é 'lei caga'?"

TATIANA LA SCALA LAMBAUER (Santos, SP)

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Gripe A

"No Brasil as crises são tratadas de uma maneira muito diferenciada. A gripe suína não é perigosa e todos alardeiam isso. A gripe suína está sob controle e estamos preparados. Mas, por favor, não viagem para certos países, vamos fechar algumas escolas, empresas etc.
Pelo andar da carruagem e pelos filmes vistos anteriormente, estamos indo para um beco sem saída.
Como a nossa saúde está maravilhosa, os hospitais idem e se as previsões se confirmarem, dentro de um mês teremos 4 milhões de pessoas infectadas. Então, a única solução é se proteger e muito bem, pois se depender das nossas autoridades o sonho nunca acabará."

ANTONIO JOSE G. MARQUES (São Paulo, SP)

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Ética

"Oportuno, pertinente e mais apropriado impossível o artigo de Clóvis Rossi 'É proibido silenciar' ( Opinião, 19/7), sobre a postura do senador José Sarney."

ORLANDO CARLUCCI (São Joaquim da Barra, SP)

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Popularidade

"Estava na fila de um supermercado quando percebo que algumas pessoas comentam sobre os escândalos do Senado Federal. Uma senhora fala: 'no Brasil sempre existiu roubalheira e patifaria na política. Pelo menos agora tudo está se tornando público e o presidente Lula ajuda os pobres. Está ruim, mas está bom'.
Portanto, se alguém espera alguma mudança significativa no quadro dos nossos legisladores no ano que vem ou uma possível queda na popularidade de Lula nas próximas pesquisas, se decepcionará.
É culpa da própria oposição, que nos 500 anos que esteve no poder não deu nem as migalhas que eles mesmo falam que o presidente dá atualmente para as classes menos favorecidas."

PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

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Serviço público

"De forma preconceituosa, o leitor Marcelo Doria ('Painel do Leitor', 21/7) atrela a crise do Senado aos funcionários públicos, pelo menos concursados e de carreira. Há mais de 35 anos tenho assistido a luta de muitos funcionários públicos legítimos e bem intencionados contra esta invasão do serviço público de apadrinhados e oportunistas de plantão, que depois da reforma da Constituição se tornou a regra e não mais a exceção. Portanto, a culpa é também dos eleitores que escolhem políticos que colocam no poder verdadeiros profissionais da extorsão dos recursos que deveriam trazer inúmeros benefícios, sobretudo aos menos favorecidos."

LUIZ ANTONIO DA SILVA (Ribeirão Preto, SP)

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Força divina

"Com toda admiração e profundo respeito que sinto pelo jogador Kaká, um cidadão brasileiro exemplar, diria que a sua mulher, evangélica praticante, foi extremamente infeliz ao comentar sobre a ida dele para a Espanha. Ao afirmar que Deus deu o dinheiro para o Real Madrid comprar o passe de seu marido, saiu de vez do anonimato ao demonstrar publicamente singular pobreza de espírito."

JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA (Lins, SP)

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Futebol

"É incrível a falta de coerência de nossas autoridades ao não se posicionarem com relação aos altos salários de técnicos e jogadores de futebol.
Como pode o sr. Muricy Ramalho pedir um salário de R$ 700 mil por mês para atuar como técnico de futebol, enquanto a grande maioria dos brasileiros com nível superior recebem entre R$ 1.200 e R$ 3.000?
Dificilmente um presidente de uma grande organização multinacional tem um salário mensal de R$ 700 mil e o pior: se verificarmos o grau de instrução de um técnico de futebol, ele não tem nem nível superior, enquanto que a grande maioria dos brasileiros precisa estudar constantemente para ter uma condição melhor de trabalho.
A pergunta que fica é: de onde sai tanto dinheiro assim?
Como cidadão, faço um apelo aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário: que tomem providências quanto a uma lei que venha limitar o salário dos técnicos e jogadores de futebol para que possam atuar no Brasil. Por que tamanha omissão com relação a esse tema? Sinceramente, não consigo entender."

JOSÉ BATISTA DE CARVALHO FILHO (Campinas, SP)

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Pássaros

"Muito bom o artigo do sr. Rubem Alves ( Cotidiano, 21/7). Somente desta forma acredito ser possível modificar alguma coisa no Congresso, Senado etc. Resta-nos saber se o povo brasileiro é politizado o suficiente para que se tornem pássaros."

ROBERTO MILANEZ FILHO (São Paulo, SP)

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Saúde

"O artigo 'A segunda reforma sanitária', do dr. Luiz Roberto Barradas Barata ('Tendências/Debates', 20/7) é o diagnóstico mais completo e honesto que já li sobre o SUS. Não há como negar a urgente, necessária e improrrogável reforma do sistema; só não consigo entender a falta de ação das autoridades da área. No meu entendimento, se houvesse um mínimo interesse e respeito pela Constituição Federal, 20 anos seria tempo suficiente para constatar e corrigir o que não está dando certo.
A sociedade como um todo, através de entidades de classe, deveria ser convocada para debater as mudanças que deveriam ser introduzidas. O articulista, como grande especialista, cita algumas falhas no sistema de saúde suplementar (planos de saúde) que, como todos sabem, não tem como atender as classes média e baixa, que sobrevive com salários e proventos de aposentadoria sempre arrochados. O custo de um atendimento médico de qualidade é muito alto e o empresário não arriscará o ganho de seu capital para salvar a vida de ninguém. A prova disso está na Justiça, onde acumulam-se processos para resolver demandas que muitas vezes somente são atendidas depois do falecimento do reclamante.
A exemplo do que ocorre no âmbito do funcionalismo público, sou favorável à contribuição direta do usuário para a melhora do salário do pessoal do setor e da qualidade dos serviços. O gerenciamento do sistema deveria ser compartilhado entre representantes dos trabalhadores do sistema e usuários, evitando influências políticas mal intencionadas.
Talvez o que mais contribua para o mau atendimento seja o salário aviltante pago aos médicos e seus auxiliares, o que me faz lembrar do político que sempre citava em seus discursos: 'O Estado finge que paga aos funcionários e os funcionários fingem que trabalham' e que isso mudaria quando fosse eleito. Quero crer que o coitado nunca chegou lá."

HELOISA CARVALHO DE ABREU (São Paulo, SP)

 
 

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