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10/08/2009 - 02h32

Lei antifumo, Senado

da Folha Online

Lei antifumo

"Parabenizo o governador José Serra pela lei antifumo, que entrou em vigor no último dia 7 de agosto. Lei, aliás, que foi lapidada e copiada pelo atual governador da lei pioneira contra o tabagismo, da gestão do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf, que criou a lei municipal antifumo, proibindo o cigarro em shoppings, restaurantes e elevadores. Acho saudável parabenizar o governador, mas também quem trouxe a lei primeiro."

ALBERTO HADDAD (São Paulo, SP)

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"Lamentável o posicionamento de determinadas pessoas, especialmente as que deveriam ser 'formadoras de opinião' e acabam tendo um posicionamento completamente fora da realidade. O humorista Marvio Lucio (o Carioca do 'Pânico'), na edição de sábado da Folha, e o colunista do jornal Luiz Felipe Pondé (7/8) dão um péssimo exemplo à população, principalmente o primeiro, que se orgulha de burlar as leis ao fumar dentro de supermercados e aeroportos. Ele também deve achar aceitável quando alguém estaciona em lugar proibido, joga lixo nas ruas, entra em vaga de estacionamento na frente de alguém que já estava aguardando para estacionar. Deve também achar normal quando atos não aceitáveis sob o ponto de vista ético e moral (embora alguns até legais) são praticados pelos nossos políticos em Brasília. O segundo tenta justificar sua posição contrária à lei usando o argumento de que ela é fascista, que haverá patrulhamento de filhos em cima dos pais fumantes e outras balelas mais, como a evocação à mentalidade colonizadora do Primeiro Mundo. Essa lei veio, sim, para ficar, e devemos dar a ela todo o nosso apoio. Recomendo o artigo da dra. Vera Luiza da Costa e Silva (7/8), que fecha a questão de forma muito clara e merece ser lido por todos."

HÉLIO ARAÚJO CARDOSO (São Carlos, SP)

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Senado

"Prezado jornalista Clóvis Rossi: pena eu sinto do povo brasileiro, submetido que está a essa quadrilha que se apossou do poder central. Do senador Mercadante, desprezo é pouco. Leal ao chefe e traidor dos que acreditaram no seu discurso."

LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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"Sei que vou enfrentar a ira e a torpeza dos hipócritas e dos levianos, mas desejo homenagear os 60 anos de idade, no próximo dia 12, do ex-presidente e senador Fernando Collor. A meu ver, não existe na vida pública brasileira ninguém mais honesto ou mais competente do que ele. É natural que, às vezes, tenha reações explosivas. Faz parte do seu temperamento. Muitos são como ele e são vitoriosos na vida. Collor tem saúde, convicções, firmeza de atitudes e, sobretudo, coragem. Aos que não engolem nem digerem o senador sugiro que Collor recorde palavras de Carlos Lacerda, quando era atacado por desafetos: 'Os homens de bem não me temem, só os outros'."

VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

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"Ao arquivar sumariamente todos os pedidos de investigação contra Sarney (PMDB-AP), o presidente do Conselho de Ética (?) do Senado, Paulo Duque, lançou mão do argumento de que todos as denúncias eram baseadas somente em reportagens de jornal. Em vez de mandar investigar, o 'presidente a caráter' do conselho decidiu que os fatos nada valiam. Foi a desculpa que arrumou para cumprir a missão que Renan lhe deu: livrar a cara daquele que é ex-tudo.
Graças a Duque, Sarney, que é dono do Maranhão, do Amapá, da cadeira do Senado, da TV Mirante, de tropa de choque e tantas outras coisas, agora possui também uma biografia manchada. Sim. A suspeita das irregularidades sempre existirá, como uma mancha suspensar no ar. Se nada cometeu de ilícito, o presidente do Senado deveria ter insistido na apuração de todas as denúncias. Mostradas todas falsas, evitaria macular sua história, sua biografia.
A biografia de Duque não interessa a ninguém.
A de Sarney, um homem que não é comum, segundo Lula, sempre será alvo de atenção. E para sempre ficará a nódoa. Sarney não atentou para essa possibilidade. Azar o dele."

SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)

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"A palavra 'juiz' está inequivocamente ligada ao verbo 'julgar'. E 'julgar' significa não apenas considerar o que está escrito na lei, mas considerar as agravantes e atenuantes da aplicação da lei. Se assim não fosse, deveríamos implantar os julgamentos eletrônicos, já que qualquer computador lê a lei muito mais depressa que qualquer juiz. Portanto, considero um absurdo a frase com que Carlos Heitor Cony (9/8), no artigo 'Liberdade de expressão', encerrou o texto defendendo Sarney: 'Atender o pedido de emprego de uma neta não é crime previsto no Código Penal de nenhum regulado por leis e não por ressentimentos'.
E o nepotismo? E o clamor popular pelos abusos? E o sentimento de impunidade? Como ficam? Pobre Inglaterra, que já foi o maior do mundo e que nem tem uma Constituição escrita. É muito triste, para dizer o mínimo, ler que um membro da Academia Brasileira de Letras escreva tal absurdo."

ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

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"Se eu fosse descendente de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, entraria com um processo contra os senhores senadores que denegriram a imagem do cangaço e do 'rei' do cangaço. O cangaço foi um movimento de que o Brasil pode se orgulhar, ao contrário de tais senadores 'cangaceiros', que só servem para manchar a imagem de uma instituição que tem uma origem tão distante e um passado tão brilhante."

MATEUS LUIZ CAMILLO DE SOUZA (São Paulo, SP)

 
 

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