Qual sua opinião sobre o recolhimento do livro 'O Avesso da Pele' em escolas, leitor?

Título foi comprado durante governo Bolsonaro e está sendo removido de instituições em três estados

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Na semana passada, o governo do Paraná pediu o recolhimento de 2.000 unidades do livro vencedor do Prêmio Jabuti em 2021 "O Avesso da Pele", de Jeferson Tenório, alegando que as cenas de sexo descritas no livro infringem o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Goiás e Mato Grosso do Sul também seguiram essa decisão.

Em entrevista à Folha, Ariel de Castro Alves, membro da Comissão da Criança e do Adolescente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em São Paulo, disse que não há crime ou violação do ECA pela descrição literária de relações sexuais entre adultos.

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Capa do livro 'O Avesso da Pele', livro vencedor do Prêmio Jabuti 2021 - Divulgação

Durante o governo Bolsonaro, cerca de 90 mil cópias de "O Avesso da Pele" foram compradas pelo MEC (Ministério da Educação) para serem distribuídas nas escolas por meio do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). Os livros que integram o programa são avaliados por professores, mestres e doutores, e as escolas têm autonomia para escolher os materiais que se adequam ao programa pedagógico.

Com a repercussão do caso e de outros episódios de recolhimento de livros, como o episódio da Bienal do Livro e a história em quadrinhos da Marvel com ilustração de dois homens se beijando, artistas e escritores alegam censura. Sobre isso, a Folha quer saber: qual sua opinião sobre o recolhimento do livro em escolas?

Responda neste formulário. Algumas respostas podem ser publicadas no Painel do Leitor e divulgadas nas redes sociais da Folha.

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