Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
09/09/2009 - 02h30

Brasileiros, Religião, Jornalismo, Armas, Fotografia, Heterossexuais, Alternância

da Folha Online

Brasileiros

"Não sou a favor do Sarney, mas olha um pouco para a sua cara e veja o artigo que eu recebi de um amigo. Reflete bem a situação: 'O brasileiro é assim... Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas. Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas. Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração. Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura. Fala ao celular enquanto dirige. Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento. Para em filas duplas ou triplas em frente às escolas. Viola a lei do silêncio. Dirige após consumir bebida alcoólica. Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas. Espalha mesas e churrasqueira nas calçadas. Pega atestados médicos sem estar doente só para faltar ao trabalho. Faz gato de luz, de água e de TV a cabo. Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos. Compra recibo para abater na declaração do Imposto de Renda. Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas. Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10, pede nota fiscal de 20. Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes. Estaciona em vagas exclusivas para deficientes. Adultera o odômetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado. Compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas. Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca. Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem. Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA. Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho. Leva das empresas onde trabalha pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis, como se isso não fosse furto. Comercializa o vale-transporte e o vale-refeição que recebe das empresas onde trabalha. Só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado. Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem. Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve. Pede para ser demitido, faz o acordo, homologa a demissão, vira a esquina e entra com um processo contra a firma. E quer que os políticos sejam honestos, escandaliza-se com a farra das passagens aéreas. Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal?'"

KUNIO YONEDA (São Paulo, SP)

-

Religião

"Honestamente, acredito que as pessoas tenham pleno direito de escolher a melhor religião ou crença para as suas vidas. Porém, com todo o respeito que o jovem Kaká merece, ele não deveria ser garoto propaganda da reconstrução do templo da Renascer. Seus líderes foram, justamente, condenados e cumpriram pena por graves irregularidades nos Estados Unidos. Não foram injustiçados, pagaram por ato ilegal e desonesto. Atletas, artistas e outros famosos não deveriam se expor dessa forma. A espiritualidade e religiosidade não requerem manifestações públicas dessa forma e magnitude. Servir a Deus, em toda a plenitude, é amplamente aceitável. Agora, servir a um bispo corrupto é outra história, que alguém, do poder de marketing e influência de um Kaká, deveria repensar."

JOEL RENNÓ JR. (São Paulo, SP)

-

Jornalismo

"Não sei se esta Folha prestou atenção, mas os textos de Juca Kfouri, Fernando Rodrigues e Luiz Felipe Pondé --além da entrevista com Elliott Erwitt-- publicados na edição de 7 de setembro têm tudo a ver com 'Independência', liberdade de expressão, bom jornalismo. Parabéns à Folha e a estes jornalistas pela homenagem, proposital ou não, ao Sete de Setembro."

DIONYZIO ANTONIO MARTINS KLAVDIANOS (São Paulo, SP)

*

"A independência de um país é um processo dinâmico nos planos político, social, econômico e cultural. A sua comemoração deve ser ocasião para reflexão e mobilização. Nesse sentido, as colunas de Fernando Rodrigues, Marina da Silva ('Opinião') e Cláudio Guimarães dos Santos ('Tendências/Debates') no Sete de Setembro iluminam o sentido de patriotismo definido por Tiradentes: se todos quisermos, haveremos de fazer deste país uma grande nação. Sob essa luz, cabe-nos a mobilização. O nosso grito deve fazer ecoar o lema: dignidade, justiça, partilha e educação com qualidade para todos!"

PAULO FERNANDO CAMPBELL FRANCO (Santos, SP)

*

"Nesta longa e fria noite do pensamento, assolada por furacões de lixo da intelligentsia, é reconfortante ler Luiz Felipe Pondé, uma luz na escuridão. Liberdade, igualdade e fraternidade, um mantra cantado à sombra da primeira máquina de cortar cabeças, pelos jacobinos, continua a ser repetido pelos tiranos libertinos como se todos fôssemos mulas sem cabeça. Estou, cada vez mais, satisfeito com a Folha que dá voz e vez a pensadores desse naipe, tão discriminados. Sem mencionar os ícones já consagrados e editoriais nos moldes do que analisou esse conto do petróleo que é o tal pré-sal que nos enseja maus presságios."

PEDRO UBIRATAN MACHADO DE CAMPOS (Campinas, SP)

*

"A filosofia do sr. Luiz Felipe Pondé já se prestou a coisa melhor. Mas desde que a lei antifumo entrou em vigor em São Paulo, tudo que ele faz é bater na mesma tecla, toda semana: existe uma conspiração 'higienista' que quer acabar com a liberdade do cidadão. Sugiro ao colunista que pare de agir como um garoto mimado e respeite a vontade da maioria. E, se não tem mais assunto, que ceda o espaço que ocupa para quem tem."

ALEX FABIANO NOGUEIRA, professor (São Paulo, SP)

-

Armas

"Realmente não foi surpresa para ninguém a escolha da França como país fornecedor de todo o reaparelhamento da Marinha e da Aeronáutica brasileiras. Há meses o lobby francês se fazia sentir sobre Lula, congressistas e particularmente sobre o ministro da Defesa, encantados com tantas gentilezas, jantares, visitas etc. Resta agora o Congresso, antes de aprovar tudo isso, abrir ao povo a caixa preta e conferir se a fortuna a ser desembolsada está em linha com os preços internacionais, explicando inclusive uma coisa esquisitíssima, a escolha sem concorrência pública da construtora Odebrecht para faturar R$ 5 bilhões nesse negócio com a construção de um estaleiro e uma base naval. Por que só a Odebrecht teria competência para tocar os empreendimentos? Ninguém foi informado ainda e não convém dizer que foi a França quem apontou o dedo para ela, sem mais nem menos, e tivemos que engolir."

ANTONIO DO VALE (São Paulo, SP)

-

Fotografia

"Na Folha Ribeirão de domingo, uma foto deprimente, lamentável, desnecessária e chocante de um boi sendo degolado. Nestes tempos de ecologia e respeito aos animais, a Folha deu uma tremenda bola fora."

MARCOS THEODORO MANENTI (São Carlos, SP)

-

Heterossexuais

"Gostaria de sugerir uma pequena, mas importante correção à chamada de Primeira Página 'Na presença de uma mulher bonita, homens são a prova de que Darwin estava certo' (8/9). A matéria é sobre um estudo que comprovaria que os homens 'perdem a cabeça na presença da beleza feminina'. Em respeito à diversidade sexual, sugiro a inclusão da palavra 'heterossexuais' após 'homens' nos relatos do estudo. Estou certo de que os gays jogam por terra a tal teoria. E, gostem ou não os homofóbicos, eles são homens e existem."

LUIZ CARLOS GONÇALVES (Divinópolis, MG)

-

Alternância

"Gostaria de lembrar à leitora Mara Chagas ('Painel do Leitor', 6/9) que a não alternância, desta vez, pode significar: novos mensalões e mensalistas, mais viagens pagas com dinheiro público, novas mansões e castelos, muitos empregos ilegais ou imorais, novos atos irrevogáveis e depois revogados por ordem do chefe, tudo isso também pago com o nosso dinheiro (e o dela). Lembrar também que nem todos os programas sociais são meritórios. Podem ser promoções disfarçadas."

WALTER GIRO GIORDANO (São Paulo, SP)

-

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página