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09/01/2010 - 02h30

Caças, Casoy, trabalho escravo, pedofilia

da Folha Online

Caças da FAB

"Peso total na decolagem; capacidade bélica em toneladas; número de turbinas; raio de combate; alcance vazio; custo da hora-vôo; capacidade de transferência de tecnologia; preço unitário. Olho tudo isso e tento encontrar a razão política para decidir qual caça o Brasil deveria comprar. Certamente, por ser portador da mesma ignorância sobre aeronaves militares que Lula e Jobim, não consigo enxergá-la.
Sendo um dos que pagarão os milhões de dólares a serem despendidos nessa compra, juro que gostaria de saber essa razão, que se sobrepõe a todas as outras, principalmente quando não existe no país uma lei sobre licitação."

SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)

*

"O caça que deveria ser comprado é aquele que já foi testado realmente para o seu propósito, a guerra. Neste caso, o F-18, o único que realmente combateu. Os outros concorrentes são apenas projetos. O mais caro (Rafale) já caiu sem qualquer explicação do fabricante, parecendo os 'carrinhos' franceses, com os quais deveriam ser comparados, e não à Ferraris, Volvos etc.
Como a nossa Aeronáutica também nunca combateu e nem sabe como se posicionar em uma compra estratégica para uma eventual guerra, o que eu acho que vai acontecer é uma compra política (o que não deveria ser, para o bem da segurança nacional) e com interesses escusos."

GILBERTO DA COSTA FREITAS (São Paulo, SP)

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"Lúcido, objetivo e simplesmente perfeito o comentário de Eliane Cantanhêde ('Ranking or not ranking?', Opinião, 7/1) sobre a compra dos caças para a Força Aérea Brasileira: 'Um país rico, belicoso, que invade o Paquistão e o Afeganistão sem cerimônia, certamente prefere o Mercedes. Mas, no Brasil, bonachão e de Orçamento apertado, é um luxo caro e sem sentido'.
Para o presidente Lula ler e refletir."

ADILSON MATUSALÉM DE NEGREIROS (Balneário Camboriú, SC)

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"É muito intrigante, para dizer o mínimo, a opção do governo Lula na escolha da opção francesa para a compra de 36 aeronaves de combate, pelo valor de R$ 10 bilhões, quando se poderia comprar 72 aeronaves suecas pelo mesmo valor, inclusive as preferidas pela FAB, quem efetivamente as utilizará pelos próximos 30 anos.
A decisão política, a que se refere o governo para a compra dos caças franceses, custará ao povo brasileiro R$ 5 bilhões a mais que o necessário para equipar a FAB, a qual espera esses aparelhos a tantos anos. Acho um valor altíssimo a ser desperdiçado para um povo a quem falta saúde, educação, segurança e moradia. Estou curioso para ouvir as justificativas desses senhores."

LUÍS GONZAGA BATAGIN (Capivari, SP)

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Boris Casoy

"Muito nobre a atitude de Barbara Gancia em defender o colega da Band, Boris Casoy; eu faria o mesmo por um amigo ('Sirvam a cabeça do Boris com batatas!', Cotidiano, 8/1).
Mas, ao atribuir as reações de repúdio aos 'petistas' que perseguem Boris por suas críticas, ela comete um erro grosseiro. Será, então, que pessoas politicamente neutras ou simpatizantes de outros partidos acharam aquilo normal? As milhares de manifestações registradas em blogs na internet, as cartas de indignação publicadas na Folha e os comentários gerados sobre o episódio no dia a dia são de petistas?
Então só me resta dizer: como o PT cresceu!"

VITOR L. MAXIMO (Guaratinguetá, SP)

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"Lastimável o socorro dado pela sra. Barbara Gancia ao seu colega Boris Casoy. Imaginava, pelo título, que a autora faria coro aos esbabacados e incrédulos espectadores, que viram e ouviram semelhante disparate proferido pelo apresentador em destaque no título.
O que causou asco no episódio Boris foi ver duas pessoas sendo tripudiadas nacionalmente por um apresentador antiético, quando a intenção delas (seja que profissão fosse) era desejarem bons augúrios para 2010.
A autora utilizou novamente a profissão de garis para justificar que o âncora foi apenas um veículo do pensamento nacional. Vê-se logo que, pelo menos na área jornalística, Boris não está mais sozinho na sua taxionomia social."

VLÁDSON BEZERRA OLIVEIRA (Teixeira de Freitas, BA)

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"Geralmente, quando o jornalismo é atingido de alguma forma por atos, palavras ou quaisquer outros meios considerados pela classe como nocivo à sua categoria, o corporativismo vem à tona para defender os seus interesses. E a última palavra é sempre dos jornalistas, que têm o veículo para publicar ou divulgar a sua defesa e atacar quem a atinge. Raro é ouvir, ver ou ler dos seus pares uma crítica a um colega. Para não ser injusto, lembro do caso do jornalista Pimenta da Veiga.
Mas há poucos dias o sr. Boris Casoy, apresentador de um jornal de TV, do alto da sua soberba, referiu-se de forma vil, covarde e discriminatória às pessoas que talvez sejam as responsáveis em dar àquele 'cidadão' os mínimos pontos de audiência do seu jornal televisivo. Talvez não seja coorporativamente correto para os seus colegas comentar o assunto. As únicas manifestações de contrariedade são dos leitores, ouvintes e telespectadores.
Perdoem-me e posso estar enganado, mas não vi na televisão, não li nos jornais e não ouvi nada nos rádios sobre o ocorrido. Acho que algumas emissoras de TV poderiam aproveitar a oportunidade de varrer os lixos que poluem as nossas telas, como alguns programas 'mundo cão' e noticiários sem valor jornalístico. Mas que não usem os garis para fazê-lo, porque esse lixo é nocivo demais para ser varrido por pessoas decentes, honestas e solidárias como aqueles que desejaram boas festas ao nosso 'querido' Boris Casoy."

CARLOS ROBERTO BRASILÍCIO DA SILVA (Santos, SP)

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Trabalho escravo

"É impressionante a capacidade de contágio do vírus da falta de conhecimento nas administrações públicas e agora privadas. Tanto o presidente da República como a cúpula da Cosan não sabiam de nada o que acontecia nas 'suas barbas'. As desculpas foram exatamente as mesmas para o 'mensalão' e, agora, para a acusação de trabalho escravo naquela empresa ('BNDES suspende operações com a Cosan', Dinheiro, 8/1).
Para conhecimento dos referidos, existe uma regra básica em administração que diz o seguinte: 'Só se delega competência; nunca responsabilidade'. Portanto, assumam os riscos de seus negócios. Pesquisas favoráveis de opinião e crescimento da empresa, necessariamente não indicam competência profissional."

HAMILTON FIORAVANTI (Valinhos, SP)

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Pedofilia

"É comum se ouvir falar em pedofilia e, na maioria dos casos, quem sofre os danos são as crianças, pois muitos pedófilos supõe-se que são socialmente importantes ou as crianças é que estão inventando histórias.
A reportagem '2 acusados de pedofilia no interior de SP são condenados' ( Cotidiano, 7/1) merecia ter destaque na Primeira Página do jornal e em letras garrafais, para mostrar, como exemplo, esse crime tão bárbaro.
A condenação feita pela juíza Sueli Alonso nos enche de esperança, e que outros juízes sigam o seu exemplo e condenem essa raça nojenta que molesta crianças puras e inocentes."

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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Universidade

"O artigo 'Universidade do século 21' ('Tendências/Debates', 6/1), de autoria de Adalberto Fazzio e Sidney Jard da Silva, dá uma nova visão da universidade na relação ensino, pesquisa e extensão.
Na verdade, os três segmentos deveriam ser mutuamente complementares, mas o que prevalece na maioria das universidades particulares é a docência. Praticamente nas particulares, são poucos os docentes em tempo integral. Em contrapartida, nas universidades públicas são contratados grandes contingentes de tempo integral, fato que oferece condições para exercer os elos de ensino, pesquisa e extensão.
Não obstante a esta situação, o que é valorizado efetivamente é a pesquisa na ascendência acadêmica do docente na universidade, através dos trabalhos publicados e teses defendidas. Em segundo plano são considerados ensino e extensão, no contexto da universidade.
Pondero que esse novo conceito de extensão defendido pelos autores, o qual concordo, só se tornará realidade quando se concretizar uma reforma universitária que contemple equitativamente os três segmentos: ensino, pesquisa e extensão na ascensão acadêmica dos docentes."

JOSÉ ROBERTO MEDINA LANDIM (Ribeirão Preto, SP)

 
 

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