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15/01/2010 - 02h30

Haiti e Zilda Arns, direitos humanos, chuvas,

da Folha Online

Haiti

"Gostaria de registrar a minha total solidariedade ao povo haitiano diante da catástrofe que atingiu o país e o seu povo tão sofrido e batalhador, além de desejar toda a força aos familiares dos brasileiros que morreram por estarem em Porto Príncipe na missão de paz da ONU.
No entanto, há uma pergunta que não quer calar e que eu gostaria de ver respondida por nossas autoridades: guardadas as devidas proporções, o sofrimento do povo haitiano é maior que o sofrimento do povo brasileiro, que viu suas casas, familiares e cidades destruídas pela chuva há alguns dias atrás?
Por que o presidente Lula e outras autoridades foram incapazes de interromper suas férias para ajudar os brasileiros flagelados pela chuva e incompetência de seus governos, mas prontamente se reuniram para decidir como ajudar o povo haitiano algumas horas depois do terremoto?
Repito que respeito e me solidarizo com o povo haitiano, mas continuo achando que todas as autoridades, desde o presidente Lula até os vereadores --que costumam pedir votos nas regiões alagadas--, deveriam ter sido um pouco mais respeitosas com o nosso povo e cumprido o dever como autoridades eleitas: trabalhando!"

GILBERTO DA SILVA (São Paulo, SP)

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Zilda Arns

"Zilda Arns foi, durante anos, com sua atuação, a verdadeira primeira-dama deste país. Será que a sua vida exemplar vai chacoalhar alguém, a fim de que deixe de ser uma simples companheira de viagem?"

ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

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"Manifestamos a tristeza de todos nossos associados pelo desaparecimento da dra. Zilda Arns, ganhadora do Prêmio PNBE de Cidadania, exemplo de ação em prol de um Brasil melhor. Com atividades na Pastoral da Criança, suas declarações e suas atitudes sempre foram éticas e em defesa da sociedade."

PERCIVAL MARICATO e MARIO ERNESTO HUMBERG, coordenadores-gerais do PNBE --Pensamento Nacional das Bases Empresariais (São Paulo, SP)

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"O Instituto da Criança manifesta seu profundo pesar pelo falecimento da pediatra Zilda Arns. Na história recente do nosso país, ela foi seguramente uma das pessoas que mais contribuiu para a promoção da saúde da criança e para a redução dos índices de mortalidade infantil. À frente da Pastoral da Criança, suas ações educativas em prol da reidratação oral foram decisivas para diminuir a morbi-mortalidade por diarreia, até há muito pouco tempo a principal causa de óbito entre lactentes brasileiros. Também foi uma grande estimuladora do aleitamento natural, da aderência às imunizações e da educação para a saúde da população, sobretudo das mães.
A USP teve o privilégio de tê-la como aluna da Faculdade de Saúde Pública, como conferencista em vários eventos e como laureada com o 1º Prêmio USP de Direitos Humanos (2000).
A dra. Zilda representava um dos ícones da sociedade brasileira, e sua morte, certamente, não vai apagar seu exemplo de esperança no ser humano e de dedicação às crianças pobres."

MAGDA CARNEIRO-SAMPAIO, presidente do Conselho Diretor do Instituto da Criança --Hospital das Clínicas da FMUSP (São Paulo, SP)

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"Belíssimo reconhecimento no artigo 'O Nobel da Paz brasileiro' ( Opinião, 14/1). Eliane Cantanhêde sintetizou bem: 'Zilda Arns foi o que todas nós, ou muitas de nós, gostaríamos de ser ou ter sido [...]'.
É inexplicável o fato de Barack Obama, que pouco ou nada fez pelo mundo, ter ganho o Nobel da Paz, e Zilda Arns, que muito fez pelas crianças do Brasil e do mundo, não tenha sido contemplada com esse mérito.
Para nós, Zilda morará para sempre nas nossas memórias como grande promotora da paz e da justiça."

MÁRCIO ALEXANDRE DA SILVA (Assis, SP)

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Direitos humanos

"O Programa Nacional dos Direitos Humanos assinado (e não lido) por Lula no final do ano, ficou 15 dias na Casa Civil para os retoques finais. Como eleitor, tenho o direito de perguntar: esse já faz parte do verdadeiro programa de governo da presidenciável Dilma?"

ANIBAL V. FILLIP (Santos, SP)

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Chuvas

"Nunca foi tão rápido fazer um cálculo da verba necessária para a reconstrução das cidades atingidas pelas chuvas. No Rio de Janeiro ainda não tinham nem achado todos os corpos, mas já se sabia quanto será necessário para reconstruir as cidades. Em São Paulo foi mandado mais de 300 policiais, mas acho que não existem tantas ruas na cidade de São Luiz do Paraitinga; muitas delas não se tem mais nada para roubar.
O que nós brasileiros estamos tendo é a impressão de exploração política das dores alheiras! Até quando veremos políticos irresponsáveis, que deixam estas construções acontecerem, dando apoio por troca de votos e não se importando com o risco das famílias? Gasta-se dez vezes mais do que a prevenção."

ANDERSON DIAS (Hortolândia, SP)

 
 

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