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01/02/2010 - 02h30

Urbanismo, Quadrinhos, Cinema, Chuvas, Eleições, Drauzio, Virose

da Folha Online

Urbanismo

"Com relação à opinião da urbanista Regina Meyer (Cotidiano, 31/1), a rua da Consolação deixou passar a vez de ser rua mista e optou só pelo residencial. Ótimo para nós, que moramos nela e pagamos altas taxas de IPTU e de condomínio. Pois o tal 'misto' a que se refere a reportagem trazia, além do barulho insuportável até altas madrugadas, os dejetos humanos e o lixo deixados para os garis recolherem."

HELENA CAVALLARI (São Paulo, SP)

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Quadrinhos

"Assino em baixo o comentário do leitor Fernando Fabbrini ('Painel do Leitor', 31/1) a propósito dos quadrinhos da Folha. É exatamente por isso que há muito tempo só me detenho na tirinha do Níquel Náusea. O resto, como diz o leitor, 'são cartunistas usando o espaço para externar aos leitores suas questões íntimas relativas a sexualidade, escatologia, ódios, vazios existenciais e outros temas subjetivos e complexos, mais adequados a um divã'."

HELMIR ZIGOTO (Brasília, DF)

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"Faço coro com o leitor Fernando Fabbrini sobre a baixa qualidade de alguns quadrinhos publicados na Ilustrada. Exceto Níquel Náusea, Hagar e Garfield, os outros são lixo."

MARCOS A. B. BOMFIM (Araxá, MG)

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Cinema

"Escrevo para comentar as resenhas do filme 'Invictus', de Clint Eastwood. Ou melhor, para apontar um ato de má-fé que não pode passar despercebido: André Barcinski, em sua resenha, refere-se a Mandela como 'personagem caricato que só fala frases de efeito' e cita a frase 'tenho uma grande família de 42 milhões de pessoas' como exemplo. No entanto, a ambiguidade desta frase é escancarada no filme: ao invés de engrandecer o personagem, demonstra uma mesquinhez que não era de se esperar de Mandela até então --assim, dá profundidade ao personagem. Barcinski, que obviamente percebeu o contexto desta frase, a desvirtua, falsificando assim informação essencial ao filme.
Esta é a grandeza de Eastwood: dar profundidade e força quase mitológica ao que seriam clichês em outros cineastas, revigorando --como bem apontou Inácio Araújo-- o cinema simbólico de John Ford. E, mais do que isso, em 'Invictus' não incorreu no que seria um erro fatal: reduzir a figura de Mandela, buscar explicar 'o homem detrás do político', deixando, portanto, espaço a atos não explicados, diálogos sugeridos. Mas Barcinski faz pior: diz que o filme é uma sucessão de clichês mal-arranjados e nem sequer tem a coragem de avaliar negativamente o filme --prefere ficar na obviedade do 'regular'. Quando será editado, afinal, um livro com as resenhas de Araújo? Talvez o mestre possa ensinar a Barcinski que falsificar informações não é a melhor forma de resenhar o que quer que seja --há sempre o risco de alguém efetivamente ver o filme."

MARCELO LUCENA DINIZ (Araguari, MG)

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Chuvas

"Parece que os 'administradores públicos' paulista e paulistano estão na expectativa da 'quebra do recorde' de chuva no mês de janeiro para se agarrar a este índice para explicar o que estamos vendo e sofrendo aqui na capital de São Paulo: incúria, negligência e despreparo. Acredita esta capacitada coorte administrativa que, com tal pretexto, esqueçamos os que morreram neste período como resultado das chuvas, este, sim, muito provavelmente, um macabro 'recorde', do qual fogem como o diabo da cruz. É muito feio culpar Deus, principalmente sendo isto feito por aqueles que prometeram nas eleições fazer desta terra um paraíso."

DAINIS KAREPOVS (São Paulo, SP)

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Eleições

"A subida de nove pontos na pesquisa alcançada por Dilma Rousseff fará com que o governador omisso de São Paulo se pronuncie sobre o que fará caso venha a ser presidente da República e sobre quais são seus planos para o Brasil --claro, se não perdeu o tempo de falar quando estava com muitos pontos de diferença e de realmente fazer a diferença como candidato, o que até agora não fez."

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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Drauzio

"Congratulo-me com meu colega de turma, Drauzio Varella, pela belíssima crônica que escreveu no sábado, que soa como música (Ilustrada, 30/1). Identifico-me com seus sentimentos avoengos, pois compartilho da mesma situação: acabo de ser avô pela segunda vez. Isso me lembra uma frase que li ou ouvi, não sei onde, e que diz o seguinte: se soubesse que netos são tão bons, eu os teria tido antes dos filhos. Um forte abraço e parabéns pela nova neta."

MOISÉS GOLDBAUM, professor da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

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Virose

"Em 23/1/1997, a Folha divulgou um surto de virose no litoral de São Paulo, e o turismo da região chiou. Desde então, nenhuma notícia sobre a causa do fato apareceu, mesmo com vários órgãos do governo pesquisando. Novamente isso acontece, e nada de respostas. Toda minha família foi vítima em 2010, perdemos o descanso e a suspeita ficou sobre a água, consumida em sucos matinais no hotel e nas pedras de gelo do restaurante, pecado que não cometeremos mais."

UBIRATÃ CALDEIRA (São Bernardo do Campo, SP)

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Educação

"Como professor universitário venho lamentar a decisão do Conselho Nacional de Educação revogando que fundações e hospitais de notória reputação com cursos de especialização reconhecidos internacionalmente percam o reconhecimento do Ministério da Educação nos seus diplomas. Os docentes dos cursos superiores de instituições particulares sabem do faz de conta que é a maioria dos cursos de pós e de especialização que as entidades de educação de nível superior oferecem ao mercado e aos seus alunos. São poucas as instituições privadas hoje que oferecem nível de excelência desejado para uma nação que almeja assumir seu papel de liderança política e econômica. Isso só se atinge com investimento em tecnologia e educação de qualidade. Como diz a reportagem, estas entidades ditas 'não educacionais' nos últimos 30 anos puderam conceder seus diplomas com chancela do MEC. Por que agora querem revogar este direito? Em nome da qualidade de ensino, da concorrência no setor e do direito dos estudantes e profissionais poderem ter um diploma de excelência reconhecido pelo MEC, espero que o sr. ministro da Educação Fernando Haddad não homologue esta decisão, que atende apenas ao interesse dos grandes grupos e empresas de ensino particular que cada vez mais monopolizam a educação e deixam de oferecer a qualidade e a excelência desejadas."

SÉRGIO LAGE TEIXEIRA DE CARVALHO, sociólogo (São Paulo, SP)

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Salinger

"Fiquei bastante sensibilizado com a morte deste grande autor e li com muito interesse a pág. A16 dedicada a ele na sexta-feira. Porém não pude deixar de notar o mau gosto da foto dele que ilustra a reportagem. Sendo notadamente recluso e cuidadoso com sua privacidade, como expõem todos os textos da matéria, por que publicar uma foto que justamente mostra a reação do autor ao ser surpreendido em um supermercado, mostrando em seu rosto todo o seu temor por estar vivendo aquele momento provavelmente terrível de invasão de sua privacidade? Esperaria maior consideração do editor ao selecionar essa foto para homenagear e informar sobre a morte de uma pessoa. Antes não colocasse nenhuma foto. Senti na foto algo como uma foto do monstro do Lago Ness ou coisa parecida. Sensibilidade em certos momentos é uma arte para poucos."

PEDRO PAIVA (São José dos Campos, SP)

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