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Caças, Chuvas, Justiça, Polícia, Sarney, Cony
da Folha Online
Caças
"Os valores da diferença total entre a proposta sueca e a francesa para os caças da FAB chega a mais de US$ 5 bilhões ou a quase R$ 10 bilhões ou, ainda, mais de 80% da verba do Bolsa Família. Ou seja, os empresários franceses da Dassault receberão de presente do 'cara' quase o mesmo que o pago a 10 milhões de famílias pobres no Brasil. Isso sim que é a 'bolsa jato' aos coitados e humilhados franceses, tão mal sucedidos e perdendo concorrências na Índia e em tantos outros países pelo mundo. Bem que necessitavam dessa ajuda.
Agora dá para saber por que o francês Sarkosy, feinho daquele jeito, conseguiu casar com a bela Carla Bruni. Ele não é fraco de conversa, não. Vende até geladeira para esquimó, sendo capaz de conseguir de presente para Lula um Nobel de Literatura por livro de receita."
MÁRCIO M. CARVALHO (Bauru, SP)
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"A imprensa está completamente enganada quando afirma que o governo já escolheu o caça Rafale. Na verdade, o governo somente vai escolher o Rafale após o Carnaval."
OTONIEL MEYER GARCIA (São Paulo, SP)
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"Está à mesa o imbróglio da compra dos caças que servirão ao máximo para impedir a invasão do Brasil promovida por Hugo Chávez, enfrentar as Farc ou, ainda, tentar derrubar teco-teco de traficante.
Sueco, americano ou francês, não importa de onde virão as aeronaves. Obriga-se o adquirente (governo) a ouvir a opinião técnica abalizada da Aeronáutica e, aí sim, decidir a compra. A Aeronáutica decidiu pelos aviões suecos.
O adquirente está tomando a decisão em contrário à opinião técnica, paradoxalmente solicitada por ele próprio.
Ora, o parecer da Aeronáutica funcionou como uma perícia prévia, o que por si só obrigaria o governo a se submeter. Como o governo, de acordo com a Folha, já fez a opção pelos franceses, cabe ao Ministério Público, outrora atuante no governo FHC, agir em defesa dos verdadeiros interesses do Brasil."
FÁBIO SIQUEIRA (Uberaba, MG)
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Chuvas
"Entendo que a prefeitura não possa resolver de uma hora para outra o problema das enchentes e alagamentos na cidade de São Paulo, mas três providências significativas e de sua alçada poderiam ser imediatamente tomadas:
1) fiscalizar de forma efetiva que a área de permeabilidade dos imóveis, prevista em lei e exigida no ato da aprovação das novas construções, seja respeitada não só na hora do da vistoria do 'habite-se', mas permanentemente;
2) criar, urgentemente, uma lei que multe exemplarmente o cidadão que joga lixo nas ruas, calçadas e áreas públicas;
3) colocar grelhas nas enormes bocas de lobo, que sugam as pessoas como se fossem folhas secas."
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)
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"De tanto ouvir o nosso prefeito e o nosso governador dizer na TV que a culpa da tragédia que vivemos é do povo e das chuvas atípicas, gostaria de fazer algumas perguntas: quem construiu o conjunto habitacional da CDHU na área de várzea? E aquele maravilhoso CEU na mesma área? Quem descuidou da manutenção das bombas de sucção de toda cidade? Todas falharam! E aqueles sacos de lixo, o povo jogou das janelas de carros e dos ônibus? Cabe ao povo limpar bocas de lobo e galerias pluviais? E a dragagem do leito do rio Tietê?
Acho que a única culpa do povo, pois a falta de civilidade vem da péssima educação que recebem, é votar muito mal."
MARIA CHRISTINA F. R. NAVARRO (São Paulo, SP)
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Justiça
"A propósito da reportagem 'Entidades contestam Mendes e afirmam que Justiça é lenta' ( Brasil, 4/2), informo que sou advogado, porém, na condição de autor, em 7/3/02, ajuizei uma ação revisional contra a Cohab de São Paulo, distribuído para a 31ª Vara Cível do Foro Central (João Mendes).
Em 3/4/03 o feito foi julgado parcialmente procedente; a Cohab entrou com o recurso de apelação e os autos subiram para o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo; os autos da Apelação foram distribuídos para a 5ª Câmara de Direito Privado desde 3/7/03 e lá está aguardando julgamento.
Se isto não é morosidade da Justiça, o que é então? Com a palavra o Conselho Nacional de Justiça e o seu presidente, o ministro Gilmar Mendes."
VANDERLINO MIRANDA NUNES (São Paulo, SP)
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Polícia
"Sugiro, mais uma vez, que a Folha se aprofunde nas questões da polícia judiciária (Polícia Civil), onde poderão avaliar melhor o que está acontecendo nesses últimos anos.
A precariedade de recursos humanos e materiais e os baixíssimos salários (um dos piores do Brasil), notadamente para a carreira de delegado de polícia, tem colaborado, sem dúvida, para os índices alarmantes de criminalidade. Lembrem-se do exemplo de Nova York, que começou melhorando os salários e demitindo os corruptos. Sem polícia judiciária, sem inquérito policial bem elaborado, não há certeza da aplicação da lei penal. Logo a impunidade crescerá. Portanto, a missão da imprensa livre é retratar a situação e oferecer conclusões acertadas para bem informar a população. Chega de paliativos, na análise ingênua ou maldosa de um dos fatores mais importantes que acabaram por gerar a violência."
RUYRILLO PEDRO DE MAGALHÃES, delegado de polícia de classe especial aposentado (Valinhos, SP)
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Sarney
"Há milênios atrás os chineses já diziam que uma imagem vale mais que mil palavras. O artigo do excelentíssimo presidente do Senado, José Sarney, pode ser resumido na charge do Glauco de 5/2."
RENATO BIANCOLINI JÚNIOR (Goiânia, GO)
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Cony
"Vou começar destacando Carlos Heitor Cony pelo seu artigo 'Viver custa caro' ( Opinião, 5/2).
Alguém já cantou em prosa e verso: 'Tem que pagar prá nascer, prá viver e prá morrer'. O Lula não se encaixa nesse esquema, porque já não é mais pobre e nem torneiro mecânico.
O meu xará, Heitor, não coloca o e-mail dele no final dos artigos e gostaria muito de lhe agradecer, pois seria ótimo comentar sempre seus excelentes artigos! Ele parece padre. Eu o sou!"
HEITOR SAPATTINI, padre (Bariri, SP)
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