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26/06/2010 - 01h21

Seleção, Portugal, chuvas, Serra, rodoanel

da Folha.com

Seleção

Portugal, capitaneado por Pedro Álvares Cabral, descobriu o Brasil. O Brasil, capitaneado por Dunga, pelo que se viu na bisonha partida contra Portugal --apesar da classificação-- ainda não descobriu o que é jogar futebol.
Haja figa, fita do Senhor do Bonfim, pé de coelho, patuá, trevo de quatro folhas e galho de arruda para trazer sorte para esta seleção. Pelo feio futebol visto, talvez o melhor amuleto seja a ferradura.
Por via das dúvidas, que a torcida proclame também em uníssono: "Pé de pato, mangalô três vezes!"

TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

*

Penso, como todos os outros brasileiros, com exceção única e tão-somente do Dunga, que Ganso, Ronaldinho Gaúcho e Hernanes são melhores que Júlio Baptista, Kléberson e Josué.
Todas as seleções convocam o que possuem de melhor. Afinal, é uma seleção. O problema é que a maioria das seleções não têm quem convocar.
O Brasil, por sua vez, possui um repertório enorme de possibilidades de convocações. Entretanto, sempre convoca-se de forma equivocada.
Não é compreensível para ninguém que Kléberson, reserva do Flamengo, seja convocado, e Hernanes, titular absoluto do São Paulo --jogador avaliado em mais de 15 milhões de euros--, fique de fora. Será que Kléberson precisava da convocação para ser valorizado? E que Ronaldinho Gaúcho e Ganso sejam preteridos para cederem espaço aos jogadores Júlio Baptista e até mesmo o próprio Kléberson, ou Josué?
Como explicar, também, as convocações de Michel Bastos e Gilberto para a lateral esquerda, deixando de fora Roberto Carlos e Marcelo, este titular absoluto na posição jogando no poderoso Real Madrid?
Mesmo assim, a seleção titular convocada é forte; a reserva fraca. Os melhores reservas, não se sabe o por quê, não foram convocados e estão assistindo à Copa pela TV.

GUSTAVO ELIAS DOS SANTOS (Uberaba, MG)

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Portugal

Procedente e precisa a análise de Roberto Muylaert sobre os hinos nacionais e quanto aderem ao caráter de cada um deles.
Faltou (e eu me proponho preencher a lacuna) um detalhe da análise do hino lusitano que retrata espetacularmente o "bom-sensinho" velhaco desse país que nos deve tanto.
"Às armas, às armas" sim está no hino, mas poderia ter também "Correr, Correr" que lá vem Junot, o cara de Napoleão. "Correr, Correr" p'ra debaixo da cama quando Hitler retalha a Europa. "Correr, Correr" de Goa quando a Índia os expulsou. "Correr, Correr" de Angola e Moçambique quando a guerrilha nacionalista os jogou ao mar à pontapés.
Como tudo o mais, Portugal, individual e coletivamente, é o que é. Muylaert, por piedade talvez, omitiu esses detalhes.

PAULO NASCIMENTO (Belo Horizonte, MG)

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Chuvas

Os Estados de Pernambuco e Alagoas, desta vez, foram os escolhidos pela mãe natureza para serem atacados com o que mais lhes faltam: água.
Com a proximidade da eleição, o presidente Lula mostrou ser mais bondoso com seus conterrâneos do que procedeu em tragédias anteriores nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.
Para pronto atendimento aos pernambucanos e alagoanos, o presidente Lula autorizou a liberação de R$ 550 milhões como adiantamento para serem usados em medidas de urgência. Foi autorizado, também, um financiamento de R$1 bilhão para a reconstrução da indústria e comércio locais. Ainda, pelo Ministério da Saúde, foi disponibilizado R$ 47 milhões para serem usados na reconstrução de hospitais e postos de saúde.

BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

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Vice do Serra

Toda demora na escolha do vice de José Serra valeu a pena. O nome do escolhido, Alvaro Dias, reúne o que de melhor o PSDB tem em seus quadros.
O senador paranaense é combativo, destemido e sabe rebater as críticas sem ficar em cima do muro, e tem sua ficha limpa.
O Brasil só tem a ganhar com a escolha de Alvaro Dias, e dá uma bela lição ao vaidoso Aécio Neves, que anda em busca de fama, prestígio e holofotes.

IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

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Rodoanel

Já começam aparecer as críticas quanto a construção do Rodoanel que, num primeiro momento, parecia funcionar. Mas agora, passados os primeiros meses, dizem que a avenida dos Bandeirantes começa a ficar congestionada novamente por caminhões.
Com essa situação, aparecem os "técnicos" fazendo mil projeções de saturamento, não só da citada avenida, mas também do Rodoanel. O gozado é que todos eles apontam falhas, mas quais oferecem soluções viáveis?
É fácil condenar a obra e mostrar suas falhas, mas na hora de aparecer alguma solução os "técnicos" no assunto desaparecem.
O dinamismo da economia paulista sempre obriga o aparecimento de investimentos para escoar o que entra e sai do Estado e, na maior parte, passando pela capital.
Talvez, apenas a execução de ferrovias resolveria o problema, congeminada com a proibição da entrada de caminhões no perímetro da região metropolitana de São Paulo, quando só de passagem.

LAÉRCIO ZANINI (Garça, SP)

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Salários

Fiquei impressionado com a astúcia e agilidade na aprovação do plano de cargos e salários dos funcionários do Senado.
Trabalho na Companhia Brasileira de Trens Urbanos, que há 10 anos vem tentando implementar um plano semelhante. No último mês o tal plano foi implantado, mas uma parte significativa do contingente não foi beneficiado. Pelo contrário. Centenas de funcionários foram enquadrados de maneira incorreta no novo plano.
Agora, depois de muito insistir, estamos à mercê da boa vontade do excelentíssimo senhor ministro das Cidades, Marcio Fortes, para que se reúna juntamente com o presidente da CBTU, Elionaldo Magalhães, e apresentem junto ao Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) o impacto que o enquadramento correto provocará na folha de pagamento. Fazer a coisa certa (enquadrar corretamente) está condicionado a este impacto. Ou seja: caso o impacto supere 37% da atual folha, continuaremos classificados de maneira incorreta.
Obviamente não se trata de quantia voluptuosa como R$ 464 milhões de impacto no Senado, mas os entraves burocráticos para um impacto de valor infinitamente inferior me dá a impressão de que o dinheiro público está sendo meticulosamente distribuído. E realmente está, mas nos ralos de um Congresso inerte, cujos representantes atuam em benefício próprio.
Não vou citar aqui o salário atual de quem não foi beneficiado pelo plano, mas posso assegurar que é menos de 4% dos R$ 26.723,13 que alguns funcionários do Senado passarão a receber depois da excelente manobra política.
Não tenho vergonha do salário que recebo, pois o faço sem articular alianças com quem quer que seja e não coloco minha alma à venda para o diabo. Mas confesso que este Congresso, além de me provocar náuseas, é, sem dúvida nenhuma, a maior vergonha que tenho dessa "pátria amada".

EVERALDO VILELA DOS SANTOS (Belo Horizonte, MG)

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Michael Jackson

Parabenizo o ministro Carlos Ayres Britto pelo brilhante e inspirado artigo "Michael Jackson e a pele do ar". Uma visão totalmente inovadora e única do extraordinário artista.

ANTONINHA HENERIQUES LINARES (São Paulo, SP)

 
 

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