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03/08/2010 - 02h30

Violência, células-tronco e censura ao humor

DE SÃO PAULO

Ataque à Rota

A Polícia Civil encontra-se tolhida pelo Ministério Público e pela própria Corregedoria, cujos membros nunca estiveram nas ruas, atrás de marginais.

Ataques às forças de segurança do Estado demonstram a total falta de respeito dos brasileiros às instituições.

O policial, ao cumprir sua gloriosa função, fica exposto à ação de marginais. Está havendo neste país uma inversão de valores e já passou da hora da polícia, Civil e Militar, agirem com rigor.

Lugar de marginal é na cadeia.

BRAZ FERRAZ CARLOMANHO (Piracicaba, SP)

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Caso Bruno

Parabenizo a Folha pelo editorial "Caso Bruno", em que critica o excesso de protagonismo policial em detrimento de uma investigação séria e consistente.

Desde o início considerei que os policiais mineiros haviam construído um cenário e um enredo e se fixaram neles, sem buscar apurar o que de fato aconteceu. Acho que a opinião pública merece a verdade e não um esquartejamento moral dos condenados por antecipação e com direito a todos os holofotes.

Aliás, a palavra "esquartejamento" é bem do agrado do delegado mineiro, que deve ser adepto de filmes de terror.

Fico orgulhosa de ser assinante da Folha, um jornal que fala o que todos estão pensando mas não têm coragem de dizer.

CÉLIA MOTA (Brasília, DF)

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Violência

Quando os meios de comunicação noticiam homicídios e outros delitos, que proveito estão proporcionando ao público ao entrevistarem os advogados dos envolvidos?

Enquanto os policiais e os promotores se desdobram para apurar os fatos e a autoria, em busca da verdade e em defesa da sociedade, os advogados são pagos para livrar seus clientes da acusação, montando versões fictícias e fantasiosas.

ANTONIO CARLOS RAMOZZI (São Paulo, SP)

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Células-tronco

Poderia ser uma das beneficiadas com o uso das células-tronco embrionárias, pois tenho lesões na mielina, mas não quero ser curada à custa da destruição de embriões! A ciência não precisa disso para encontrar a cura de doenças!

Afinal, ela já fez descobertas incríveis, e creio com todas as minhas forças que um dia descobrirá a cura de tantas outras patologias sem ter que destruir o que tenha vida.

ANA C. N. SASAKI (São Paulo, SP)

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Maconha

É no mínimo estranha essa obsessão de alguns cientistas ligados a universidades públicas em desperdiçar verbas públicas para pesquisar os supostos efeitos benéficos da maconha .

A flora brasileira é riquíssima e há milhares de espécies medicinais à espera da atenção dos nossos cientistas. Por que insistir justamente na maconha, que é proibida e é a porta de entrada para outras drogas?

JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM (Piedade, SP)

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Palmada

É possível que a lei anti-palmada transforme a violência física em violência verbal ou, no mínimo, nada altere quanto a esta.

Considerando que a língua às vezes fere mais do que as mãos, a nova lei, se não vier acompanhada de ações educacionais de grande alcance, pode resultar inócua na sua intenção de estabelecer uma cultura de paz.

Ainda acredito que a cristalização de novas maneiras de agir e de pensar dependam mais da melhoria da nossa educação do que da interferência do Estado no comportamento das pessoas através de leis, principalmente no caso daquelas leis que não possuem amparo popular.

ALLAN GREGOLIM (São Paulo, SP)

*

Sou absolutamente favorável à "palmada pedagógica", mas não nas crianças e sim nos políticos que não se comportam como deveriam. Porém, não precisa ser na forma literal, mas na hora do voto. Quer castigo maior do que não votar neles?

MÁRCIO ASSAD (Lapa, PR)

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Música

O maestro João Carlos Martins sempre nos ilumina com sua devoção à música e ao Brasil, realizados hoje, através da batuta e do seu maravilhoso trabalho social e cultural na Bachiana Filarmônica.

O artigo "A Copa do Mundo de Bach e a de futebol " é testemunho de uma obra que vem construindo a consciência e o coração de crianças e jovens que até então estavam sem perspectivas.

Este é um dos valores de se democratizar uma das artes mais amadas em todo o planeta. É muito bom que a Folha de S.Paulo abra espaço para ações que devem ser seguidas!

ALDO MORAES (Londrina, PR)

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Filho da Cissa

Fico chocada com o sofrimento da atriz Cissa Guimarães pela morte de seu filho, e revoltada por ter a certeza que o assassino não ficará um dia sequer na cadeia.

Aliás, assim como aconteceu com o ex-goleiro Edinho, filho de Pelé, que estava tirando um "racha" em Santos quando atropelou e matou um inocente, e ficou impune.

O Brasil só será um grande país quando seus criminosos ricos forem pra cadeia.

ELIANA ODA (São Paulo, SP)

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Flanelinhas

Incrível! Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal a regulamentação dos ditos flanelinhas. Oficializar esta "profissão" é, no mínimo, uma atitude insensata. É um câncer social oficializado.

Mais uma vez não se entende a ação das autoridades de Brasília. No início do mês o governo fez uma limpeza nos estacionamentos públicos. A população ficou contente com a atitude de levar às delegacias para controle todos os que não fizeram um curso sobre o tema. O registro deles foi uma boa iniciativa policial e o curso um excelente programa de educação social.

O constrangimento pelo qual passa a população motorizada tem que ser, pelo menos, amenizado pelo poder público.

Ficam as perguntas: a quem beneficia esta lei? Quem gerenciará este novo emprego?

JOÃO COELHO VÍTOLA (Brasília, DF)

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Direito ao humor

A legislação eleitoral nos tirou o nosso direito ao humor, sem saber ao certo se era isto que queríamos que fosse aplicado.

Que resultado prático esta infeliz decisão provocou em nossa coletividade?

Nenhuma, apenas retirou do ar todas as referências a candidatos e campanha nos programas "Casseta & Planeta", "Pânico na TV" e "CQC".

O TSE com esta medida conseguiu mutilar não somente o humor, mas atingiu os direitos democráticos constitucionais e o direito de liberdade de expressão.

RUBENS CALDARI (Piracicaba, SP)

 
 

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