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22/09/2010 - 02h30

Eleições, Tiririca, Mattarazzo

DE SÃO PAULO

Eleições

No Amapá, candidatos ao governo do Estado e ao Senado, após serem soltos, depois de 12 dias presos por chefiarem esquema de corrupção, fazem carreata para 50 mil pessoas; Em São Paulo, Netinho de Paula lidera corrida para o Senado. Em nível nacional, a cada novo escândalo envolvendo Erenice Guerra, braço direito e amiga íntima de Dilma, mais a candidata do PT sobe nas pesquisas. Como aquela velha piada, são Pedro questionou Deus por colocar tantas coisas belas e recursos naturais num único país (Brasil), ao que o senhor lhe respondeu, com um sorriso: "Calma Pedro, é que você não viu o povinho que vou colocar lá ...". No Brasil, já ultrapassamos o fundo do poço e faz tempo!

ARTUR ARMANDO INTASCHI (Ubatuba, SP)

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O governador do Amapá vai reassumir o cargo, e eu me pergunto que país é este onde é permitido a um politico que está sendo investigado por uma fraude milionária nos cofres públicos retornar ao cargo sem maiores problemas, enquanto quem rouba para comer passa meses na prisão. A Constituição diz que todos são iguais perante a lei, infelizmente na prática não é assim.

MATHEUS FERNANDO DA SILVA COSTA (Alfenas, MG)

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Todos os candidatos dizem que "estão ao lado dos professores". Espero que eu ainda viva para ver um candidato que "esteja ao lado dos alunos".

MAURO ALVES DA SILVA, coordenador do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública (São Paulo, SP)

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Na seção "Painel do Leitor" de 18/9, o leitor Lafaeti Tomasauskas Bataglia fez algumas afirmações que, democraticamente, merecem a contraposição. Afirmou ele que "o Brasil não vai para a frente". Mas todos sabemos, pelos dados atuais de vários institutos, que o país avançou muito em todas as áreas no atual governo, diferentemente dos governos anteriores. Disse sobre a "dimensão da corrupção da porta do Palácio do Planalto para fora", que no meu entender abrange todo o restante da sociedade brasileira, com o qual não concordo, uma vez que sabemos que a grande maioria da população é trabalhadora e honesta. E afirma que "o fortalecimento das instituições é um processo demorado", apresentando como "solução paliativa a alternância de poder". Agora, essa alternância de poder, por interesses partidários só seria solução em nível federal? E em nível estadual, onde o PSDB "governa" há mais de 16 anos? Essa alternância não caberia também por interesses partidários? Mesmo em nível municipal, essa alternância das forças de poder não seria interessante? Ou não? Também movido por interesse partidários!

JOSÉ CLÁUDIO MOSCATELLI (Sertãozinho, SP)

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Tiririca

Segundo o "Datafolha", o candidato a deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR) aparece com 3% das intenções de voto, o que equivale a mais de 900 mil votos, tornando o candidato no mais votado do país a se confirmar os números no próximo dia 3 de outubro.
Mas alguém é capaz de explicar qual é o fenômeno que impulsiona esse cidadão a ser um campeão de voto? Será a sua suposta sinceridade ao afirmar desconhecer as atribuições de um deputado? Ocorre que, mesmo antes de descobrir na prática quais serão sua atividades, o noticiário nos revela que o nobre candidato carrega consigo as características peculiares ao meio que pretende frequentar. Pois o candidato confessou em entrevista ter transferido para terceiros os seus bens, tipificando a conduta de falsidade ideológica ("Promotoria acusa Tiririca de violar legislação", Poder, 21/9). Ao ler as explicações do seu advogado de que a denúncia é um "factoide", que colocará os sigilos à disposição da Justiça e que para ele não é crime eleitoral o candidato deixar de declarar seus bens, fico "abestado".
Provando-se a denúncia, haverá tempo de impugnar a candidatura, tendo como base a Lei da Ficha Limpa? Porque, ao contrário do que o candidato diz na sua propaganda, pior ficará sim, o nosso Congresso, abrindo suas portas para essa e outras candidaturas.
O chamado voto de protesto melhor faria para as nossas instituições, promovendo uma limpeza em um ambiente contaminado.

ROBERTO GONÇALVES SIQUEIRA (São Paulo, SP)

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Mattarazzo

Parabenizo a Folha pelomodo como tratou o lançamento da Torre Matarazzo, empreendimento a ser lançado conjuntamente pelas construtoras Gafisa e Camargo Correa e com a Família Matarazzo, proprietária do terreno que permutou o local.
Saliento, que sem dúvida é justo e importante preservar ao menos o portão de entrada, original da década de 1940, que registra um pedaço da história paulista, da burguesia brasileira e do sucesso do empresariado nacional, já que até hoje o feito Matarazzo nunca foi igualado, pois nenhuma empresa nacional conseguiu ter tamanho semelhante a Matarazzo, que na década de 1930 tinha a terceira maior receita do país; só perdia para o Estado de São Paulo e a União. E de longe o conde Francesco Matarazzo foi o maior milionário de todos os tempos no país. Tudo isso fruto do trabalho, sagacidade e empreendedorismo que foram as marcas que Matarazzo deixou permeadas para sempre na história da industrialização brasileira.
Cabe ressaltar que a última mansão do local foi construída em 1941, pela construtora Severo & Villares, e teve como arquitetos o italiano Marcelo Piacentinni, que fez também, a pedido da família Matarazzo, o edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo.

EVERTON CALÍCIO, estudante, securitário, pesquisador e biógrafo sobre as Indústrias Matarazzo e a família Matarazzo no Brasil. É também colaborador do museu histórico da Associação Portuguesa de Desportos "Dr. Eduardo de Campos Rosmaninho" (São Paulo, SP)

 
 

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