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Massacre no Rio, FEB, Estradas, Krajcberg, OSB
DE SÃO PAULO
Massacre no Rio
Li no "Painel do Leitor" de 9/4 a opinião de Patricia Borges, de São Paulo, sobre o assassinato das 12 crianças no Rio. Para ela a culpa deste episódio é dos políticos. Fácil, não é mesmo? Culpá-los só é uma saída acomodada. Até porque Wellington de Oliveira teve uma motivação social e psicológica para fazer os disparos, e não política. O que aconteceu na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, poderia ter ocorrido em qualquer instituição, particular ou pública.
É fato que os mandatários eleitos precisam melhorar a segurança, e não só nas escolas, e fazer com que as normas sobre o controle de armas sejam cumpridas. Mas, como explicou Hélio Schwartsman, o comportamento violento é difícil de ser previsto.
BEATRIZ MATTEI DE C. OLIVEIRA (Curitiba, PR)
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Aqueles que votaram contra o desarmamento (a maioria) no plebiscito também estão indignados com o massacre no Realengo?
NELSON ALVES DOS SANTOS JÚNIOR (Brasília, DF)
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Como disse no sábado o colunista Fernando de Barros e Silva, o assassino Wellington Menezes levou consigo a caixa preta onde estavam arquivados todos os motivos da sua explosão de fúria. Ele não se deu ao luxo nem sequer de nos dizer por que fez tudo isso. Poderia, ao menos, revelar alguma coisa, alguma pista para que evitemos outros massacres. Ao que parece, o infeliz queria apenas se vingar da sociedade, que também anda muito doente, não só no Brasil como em quase todo o mundo. O humanismo está indo para o beleléu, para nosso azar e ruína da experiência humana. Concordo, ainda, com o leitor Jair Gomes Coelho (última nota do "Painel do Leitor" de 10/4) ao afirmar que a conquista tecnológica não contribuiu nadica de nada para humanizar o homem.
JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)
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Nosso povo perdeu a rara oportunidade de dar um basta às armas. No plebiscito em que votei a favor do desarmamento, a maioria votou contra, isto é, prevaleceu a ideia de que as armas protegem. Armas deveriam estar somente nas mãos da polícia ou das Forças Armadas, e nunca na mão de bandidos e psicopatas. Sempre o poder econômico fala mais alto, e para muitos o dinheiro vale mais que uma vida.
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)
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FEB
Ao abordar o tema do despreparo dos pracinhas da FEB na Segunda Guerra e do Brasil ("Tendências/Debates", 10/4), João Barone destaca o desconhecimento do brasileiro comum acerca dessa passagem importante da nossa história, exemplificando que Lula nunca visitou o Monumento de Pistoia em homenagem aos expedicionários brasileiros mortos na Itália, em que pese ter visitado aquele país por oito vezes. Gostaria de lembrar que, diferentemente do que ocorre em países desenvolvidos, dificilmente se encontra um presidente civil brasileiro que tenha prestado serviço militar, sendo que os mesmos só entram em casernas para participar de solenidades festivas ou para usufruir de suas instalações de lazer com seus familiares, quando em férias.
SIMÃO KORN (Santos, SP)
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Estradas
Conforme notícia publicada ontem na coluna da jornalista Renata Lo Prete ("Painel", 10/4), o governador paulista encontra-se indeciso sobre o modelo a ser adotado na duplicação da rodovia dos Tamoios. Tratando-se da solução de um problema bastante complexo, não há razão para tanta preocupação, uma vez que pode contar com o secretário dos Transportes, ex-secretário da Segurança Pública, naturalmente dotado dos conhecimentos técnicos necessários.
SERGIO LEME ROMEIRO (Campinas, SP)
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Krajcberg
Brilhante a reportagem da Folha sobre Frans Krajcberg publicada na Ilustrada em 4/4, que mostra um homem sabedor dos valores humanos que sempre defendeu e que, ao mesmo tempo, está desencantado com o país que o acolheu, mas que pouco se importa com o futuro do meio ambiente. Isto é sintomático no Brasil de tantas riquezas naturais e de tanta criatividade artística. O país deveria cuidar melhor de seu patrimônio imaterial, material e ambiental. Prestes a completar 90 anos, Krajcberg é uma voz a ser ouvida e um espírito artístico inquieto. Que bom que a Folha sempre abre espaço para revelar o ímpar, o singular.
ALDO MORAES (Londrina, PR)
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OSB
Quem saiu anteontem da Sala São Paulo em estado de graça após assistir concerto da Osesp regida pelo grande maestro Tortelier se pergunta se os problemas da OSB são os músicos ou se resumem na afirmação de Elio Gaspari: "Manda quem pode, obedece quem tem juízo, desde que aqueles que mandam juízo tenham".
SONIA TADDEO (São Paulo, SP)
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