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13/04/2011 - 02h30

Justiça, energia, liberdade, assistência, lixo

DE SÃO PAULO

Justiça

A indignação de Fernando de Barros e Silva ("Justiça em Sucupira", Opinião, 12/4) é compreensível, mas o Estado democrático de Direito não tolera arbitrariedade. Prevenir desvios causados por magistrados policialescos representa, para mim, o grande desafio do Poder Judiciário.

MARCIO CAMARGO FERREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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Na estrutura do Poder Judiciário brasileiro, o STF (Supremo Tribunal Federal) tem a última palavra em temas constitucionais, enquanto o STJ (Superior Tribunal de Justiça) encarrega-se de uniformizar a interpretação das demais leis. A culpa pela "Justiça dual" não é dos tribunais superiores, que, via de regra, decidem corretamente as questões que lhe são submetidas.
A "ideia de que o crime compensa para alguns" é provocada pelo próprio Estado ­--e duas vezes. Uma vez porque algumas polícias e alguns órgãos judiciais inferiores insistem em jogar para a plateia. Duas vezes porque os pobres não alcançam a plena defesa e não conseguem recorrer às instâncias maiores.

ANTÔNIO MARQUES CARRARO JÚNIOR (Ponte Nova, MG)

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Energia

Com seu habitual acume, Janio de Freitas, em sua coluna de 12/4 ("Os dois canhonaços", Poder), acerta em cheio no alvo. Os deuses primeiro enlouquecem, diziam os gregos, aqueles que eles querem perder. É bem o caso de nossa autodenominada "política energética". Com as usinas hidrelétricas de Tucuruí (inaugurada em 1984) e com a construção em curso das de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte, o Brasil escreve uma página trágica na história da devastação ambiental do planeta.
Impostas "manu militari" (na letra ou no espírito) e à revelia de toda sensatez e de pareceres técnicos e ambientais, essas usinas nada têm a ver com uma política energética digna desse nome. Têm a ver apenas com o desreconhecimento dos direitos elementares das populações locais e das gerações futuras, com o empobrecimento de nossos recursos naturais e com o enriquecimento dos oligopólios de sempre, únicos beneficiários do que se trama nos gabinetes de Brasília.
No âmbito da política energética, os presidentes eleitos nos últimos dois decênios não têm sido menos cegos que Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Figueiredo.

LUIZ MARQUES (São Paulo, SP)

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Liberdade

Concordo plenamente com as colocações de Vladimir Safatle ("Aquém da opinião", Opinião, 12/4) a respeito da diferença fundamental entre liberdade de opinião e posição subjetiva favorável à manutenção da barbárie. Como psicólogo escolar, considero urgente colocar a discussão sobre violência contra homossexuais num registro que a problematize: como combater o bullying (a meu ver, conceito reducionista e psicologizante) homofóbico numa sociedade que nega direitos básicos aos homossexuais e, assim, legitima a violência contra eles?

RICARDO TAVEIROS BRASIL (São Paulo, SP)

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Assistência

Parabens ao jornalista Jairo Marques pelo verdadeiro e tocante artigo "Cuidando da vida dos outros" (Cotidiano, 12/4). O governo brasileiro não está nem um pouco preocupado com o pessoal citado: tetraplégicos, idosos, acamados, acidentados etc.

ÁUREA ROBERTO DE LIMA (São Paulo, SP)

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Lixo

Que vergonha! Na qualidade de ex-uspiana, lamento profundamente que ninguém nessa antigamente grande "incubadora de ideias e de cidadãos" tivesse tido a ideia de não apenas suspender as aulas porque faxineiros terceirizados optaram pela saída mais fácil de jogar lixo no seu local de trabalho em vez de jogá-lo nos corredores da firma que os contratou, mas juntar alunos, professores e funcionários da referida unidade num mutirão para limpar os corredores e demais dependências e proibir a entrada dos faxineiros em greve até a solução dos seus problemas, que não dizem respeito aos corpos docente e discente da USP (Cotidiano, 12/4).
Pegar uma vassoura e uma pá não mata ninguém. Mas esse tipo de atitude não seria mesmo de se esperar de uma escola elitista, não é verdade?

NICOLE S.L. GROSSO (São Paulo, SP)

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Por que o poder público, as empresas privadas e as ONGs de maneira geral não integram uma enorme campanha para educar e criar consciência a respeito do descarte do lixo? Desta forma, vão ajudar a prefeitura a gastar menos dinheiro público recolhendo lixo. Afinal, a despesa é paga com os recursos de impostos.

HELI OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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