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18/04/2011 - 02h30

Anistia, Roberto Carlos, escrúpulos, Cony

DE SÃO PAULO

Anistia

Não vejo que benefícios a revogação das leis de anistia possa trazer para a democracia brasileira embora respeite a dor das famílias que perderam entes queridos. Um meu tio, irmão da minha mãe, morreu inocentemente na revolução de 1924, na porta de casa, aos 19 anos, deixando minha avó em luto fechado até a sua morte em 1959. Neste momento, as autoridades têm coisas mais importantes para se preocupar.

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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Entendo que a coluna de Eliane Cantanhêde esteja dentro<qj> de um espaço de opinião, mas, mesmo assim, tive um pouco de dificuldade para superar a frase "reconstruir a história como ela é" no texto "A verdade" (Opinião, ontem). Hein? Não existe história como ela é e acho que todos que trabalham neste jornal deveriam saber disso. Persio Arida conta a sua história, Eliane a interpreta com lhe faz mais sentido e assim por diante.
Ok, várias evidências empíricas podem apontar numa única direção e contribuir para um entendimento mais ou menos consensual de um período histórico. Justo. Mas "história como ela é" foi uma expressão bastante infeliz.

PAULA STERZI (São Paulo, SP)

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Roberto Carlos

As tragédias que Roberto Carlos viveu sempre emocionaram a nação. O maior astro brasileiro de todos os tempos teve e tem uma vida sofrida. Agora a morte da filha mais velha parece ter sido um dos mais duros golpes na vida de Roberto Carlos.

ANDRÉ LUÍS DE OLIVEIRA LEITE (Pelotas, RS)

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Escrúpulos

Se tivéssemos tribuno da plebe para nos defender, como o povo romano, o artigo de Rubens Ricupero ("O Silêncio dos Cordeiros", Mundo, ontem) provocaria um plebiscito imediato para chamar à ordem os Estados e os bancos inescrupulosos, com suas falsas crises financeiras, que nos roubam no atacado. A pequena Islândia está dando uma lição de coragem moral para o resto do mundo: disse não ao pagamento insano, imoral e injusto.

JOSÉ ISAAC PILATI (Florianópolis, SP)

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Ombudsman

As análises da Ombudsman são sempre relevantes. No entanto discordo da retórica frase de ontem "(...) é melhor ter a chance de virar a página rapidamente do que nem ter essa opção". Acredito ser melhor ter a opção de escolher por uma imprensa escrita livre de recursos impactantes e que cumpra com o compromisso ético de transmitir informação, conhecimento, fatos, enfim, notícias. Sejam boas ou ruins, mas respeitando o leitor. Ou optar pelo impacto, pela apelação e pelas "bizarrices".

CAROL MARIA PEREIRA (Batatais, SP)

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Cony

É inacreditável que um colunista do gabarito e da inteligência de Carlos Heitor Cony escreva tamanha bobagem em sua coluna de ontem "A seta e a estrela". Comparar dias atuais com a época do nascimento de Cristo por meio da seta do cursor com a estrela de Belém foi, no mínimo, sem nexo. Além da infeliz comparação, Cony estranhamente discorre sobre um tema que, a meu ver, parece direcionado a alguém ou a alguma coisa, quando diz que os homens dependem na vida de ler os sinais. Que tipo de sinais ele se refere afinal.

FABRICIO HARKET (São Carlos, SP)

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Como é bom ler Cony, o mais independente dos jornalistas, não se vê obrigado a dar opiniões pontuais sobre política, economia, artes etc., do qual sempre diz não entender nada. Mas a cada crônica, cada coluna que escreve, pode-se ler nitidamente nas entrelinhas o seu brilhantismo e sua genialidade.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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Orquestra

A vida pode ser comparada ao tango de Ravel: ninguém age sozinho, mas a responsabilidade de um está atrelada ao todo para a sua eficiência. No "Painel do Leitor" do último sábado, Eugênia Sarah Paesani se manifestou na defesa de Roberto Minczuk e afirmou haver focos que desejam atingir a imagem do regente da OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira). Incompreensível! Basta ver cada músico. Basta ver o trabalho individual já desempenhado para cobrar avaliação. Vamos nos mirar em Isaac Karabtchevsky, João Carlos Martins, Jamil Maluf e tantos outros ícones. Não regridamos, Eugênia!

VITÓRIA DENCK (Curitiba, PR)

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Atirador de Realengo

Ao acompanhar o passo da mídia sensacionalista que tem, recentemente, divulgado fotos, vídeos e reportagens perturbadoras sobre o tal rapaz de Realengo, a Folha se iguala a um padrão não típico do jornal. A marcante foto de Wellington na capa de sábado é, além de um desrespeito aos alunos e às famílias traumatizadas, um incentivo a psicóticos de plantão, carentes de identificação social.

THAÍS PARREIRA DO AMARAL (Mogi-Guaçu, SP)

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O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

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