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Senado, infraestrutura, Gabriel Chalita, cultura, religião
DE SÃO PAULO
Senado
Acredito que o senador Roberto Requião desconheça o significado da palavra bullying ou se confundiu ao tentar se explicar. Bullying não significa arrogância nem falta de decoro parlamentar. Se alguém fez uso de tal intimidação foi o próprio senador.
CELINA PIGNATARI ROSAS MAMPRIN (Bragança Paulista, SP)
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O Brasil deve estar sendo alvo de piada mundo afora... e, aqui, de indignação, graças a um Conselho de Ética que será dirigido por gente sem ética. Entre os 81 senadores da República não existiria pelo menos meia dúzia de parlamentares éticos? Estou realmente sem esperanças de um Brasil melhor.
ABIMAEL RODRIGUES MARINS (São Paulo, SP)
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Infraestrutura
Depois de a mídia noticiar reuniões e depoimentos de autoridades federais, estaduais e municipais sobre as providências a serem tomadas para a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil, concluo que iríamos viver em meio ao caos após 2014, sem aeroportos, sem transportes, sem segurança pública etc., se não tivéssemos sido escolhidos para sediar esses eventos.
PAULO MARCOS GOMES LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)
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A propósito do editorial "A autonomia do TCU" (Opinião, 27/4), proponho uma reflexão: o nosso serviço público precisa perder o hábito de criar estruturas para exercer papéis acessórios a outros organismos fiscalizadores que terminam por gerar um encargo duplo para o contribuinte, pois a tendência é que essas novas entidades paralelas clamem por autonomia, criando estruturas custosas. Sendo criadas, já não é possível desmantelar as novas ou antigas estruturas, restando apenas os gastos e a duplicidade ou, até mesmo, a triplicidade de instâncias fiscalizadoras ou burocráticas.
Se repararmos na atual estrutura do serviço público, há muito mais burocratas do que executores, o que é um grande problema para um país que suplica por obras de infraestrutura na área de transportes em regiões urbanas, serviços na área de saúde e educação e a expansão da ciência e da tecnologia.
É importante lembrar que a autonomia de um órgão público não pode prevalecer sobre os interesses da sociedade. Se transpusermos esse "modus operandi" para a sociedade de uma forma mais ampla, observaremos que o cidadão, cada vez mais, se sujeita a um sistema controlador ostensivo e opressivo, consubstanciado na indústria das multas e no cerceamento da ação empreendedora. Esse deveria ser um tema muito caro para a imprensa, que poderia se aprofundar mais nas consequências do modelo que está sendo implementado no Brasil.
AIRTON REIS JÚNIOR (São Paulo, SP)
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Gabriel Chalita
Será que Gabriel Chalita, hoje no PSB, vai conseguir migrar para o PMDB com o claro objetivo de ser candidato a prefeito de São Paulo em 2012 sem ferir a legislação vigente no país? Se existe Justiça Eleitoral, vai acabar inelegível.
TIAGO VINÍCIUS MATOS (São Paulo, SP)
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Cultura
Fiquei muito triste ao tomar conhecimento da dispensa do maestro Júlio Medaglia ("Após 24 anos, Júlio Medaglia é demitido da Rádio e TV Cultura", Ilustrada, 27/4), profissional sério, batalhador, dedicado e que vinha realizando um trabalho construtivo, muito bonito junto ao público jovem, abrindo oportunidades de aprimoramento a novos instrumentistas.
Se a TV Cultura quer um programa diferente, porque não o fez? Que seja criativa, construtiva e mesmo competitiva.
EUGÊNIA SARAH PAESANI (São Paulo, SP)
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Religião
O uso indiscriminado do islamismo por grande parte da imprensa para associá-lo a atos de terror me fez refletir sobre o assunto. O Holocausto --o maior crime cometido na era moderna-- foi conduzido por cristãos alemães contra a nação judaica, hoje representada pelo Estado de Israel, que há dois anos matou centenas de civis, destruiu boa parte da faixa de Gaza e impede a sua reconstrução.
Foram os cristãos norte-americanos os únicos que até hoje usaram armas atômicas para matar centenas de milhares de japoneses, além de incendiar praticamente todas as grandes cidades do Japão no final da Segunda Guerra. Antes disso, foram os xintoístas e os budistas japoneses que causaram terror e destruição na Ásia, no século 20. Turcos de origem muçulmana tentaram acabar com a Armênia, além de causar verdadeiro terror nos Bálcãs à época da Primeira Guerra.
Creio que usar credos religiosos para justificar barbáries feitas pelo ser humano é, no mínimo, equivocado.
NASSIB RUSDY RABEH (São Paulo, SP)
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