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11/05/2011 - 02h30

União estável gay, Bin Laden, partidos, Kassab, distúrbios, educação

DE SÃO PAULO

União estável gay

Tenho acompanhado o debate no "Painel do Leitor". Noto que a parcela conservadora dos leitores faz restrição ao termo "casal" para se referir às uniões entre pessoas do mesmo sexo. Isto é revelador: a linguagem, aqui, é claramente o bastião do preconceito. Nenhuma novidade, portanto. O que é novo, isto sim, é a demonstração do STF de que o Brasil é um país laico e de que as religiões não devem imiscuir-se na esfera dos direitos civis. Um passo muito importante foi dado. Outros virão.

HERBERT LUIZ BRAGA FERREIRA (Manaus, AM)

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Bin Laden

Osama bin Laden pagou com a própria vida pelo atentado terrorista que matou quase 3.000 pessoas inocentes nos EUA. O que mereceriam George W. Bush e Tony Blair pelas mortes de dezenas de milhares de iraquianos (inúmeras crianças, mulheres e idosos), causadas por uma invasão ilegal que desmoralizou a ONU e foi justificada através de motivos descaradamente falsos?

CESAR M. CHAGAS (São Paulo, SP)

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Ao promover a execução sumária do terrorista Osama bin Laden, os EUA ignoraram as leis internacionais e suas instâncias representativas, enfraquecendo-as, uma vez que poderiam ter efetuado a sua captura para posterior julgamento. Tal atitude estimula ainda mais a violência e a rejeição ao governo americano em todo o mundo.

ERIVAN AUGUSTO SANTANA (Teixeira de Freitas, BA)

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Partidos

O editorial da Folha "Caldeirão eleitoral" (Opinião, 10/5) traz à tona uma questão a ser impreterivelmente inserida na reforma politica do país: as doações até então recebidas por partidos constituem uma oportunidade de haver promiscuidades entre eles e políticos. Urge então aos congressistas depurar melhor este tipo de procedimento. Do contrário, consolidaremos uma democracia anacrônica e corrupta.

JOSÉ ROBERTO MEDINA LANDIM (Ribeirão Preto, SP)

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Kassab

Acredito que, na cidade de São Paulo, existem incontáveis cidadãos de elevada moral que poderiam concorrer a conselhos administrativos municipais no lugar de Marco Maciel e a um custo bem menor ("Kassab dá cargos a cardeal do DEM em órgãos municipais", Cotidiano, 9/5).

ROBERTO VALSI (São Paulo, SP)

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Distúrbios

Da ótima reportagem de Angela Pinho ("Doenças psiquiátricas roubam mais anos de vida do brasileiro", Saúde, 10/5), dois trechos, além do subtítulo "distúrbios mentais como depressão, psicoses e alcoolismo incapacitam mais que doença cardíaca", chamam atenção para as consequências danosas da perda de qualidade de vida causada, inclusive, pelo abuso de bebida alcoólica: "problemas psiquiátricos foram responsáveis por 19% dos anos perdidos. Entre eles, em ordem, os maiores vilões foram depressão, psicoses e dependência de álcool"; "pesquisas recentes do Ministério da Saúde apontam um aumento no consumo abusivo de bebidas".
Mas, como os estudos foram publicados num periódico médico, "Lancet", possivelmente essa informação vital não alcancará a opinião pública e muito menos preocupará as autoridades encarregadas de pensar e promover as políticas públicas de saúde.

JONAS NILSON DA MATTA, coordenador do Núcleo Centro da AAESP - Associação Antialcoólica do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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Educação

O oportuno artigo do Vladimir Safatle sobre a "flexibilização" do currículo do ensino básico ("Um equívoco", Opinião, 10/5) chama atenção para algo que pode vir a ser francamente danoso ao nosso já combalido ensino.
O raciocínio que pretende ajuizá-la quer aproximar a educação básica das circunstâncias da escola. Fatos elementares são desconsiderados: a) sendo "básica", é papel da educação nessa fase nutrir o intelecto juvenil dos conhecimentos e habilidades nos quais os aspectos mais aplicados se fundamentam; b) tais conhecimentos são os grandes invariantes universais do saber que, por ser invariantes, não dependem da vizinhança. São eles o domínio das linguagens, da aritmética, da geometria e do pensamento lógico, aquilo que precisamente ora carecemos.

TARCÍSIO HAROLDO CAVALCANTE PEQUENO (Fortaleza, CE)

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