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Palocci, USP, homossexualidade, nazismo, golfinhos
DE SÃO PAULO
Palocci
Não sei o motivo de tanta polêmica em torno desse "milagre" operado pelo ministro Antonio Palocci, ao multiplicar por 20 a sua fortuna em apenas quatro anos. A comprovação sobre o que realmente aconteceu é absolutamente fácil, posto que, ao prestar consultorias, Palocci teria de ter todos esses trabalhos devidamente documentados, inclusive com a emissão de notas fiscais de prestação de serviço, com a devida descrição da tarefa efetuada, além dos recibos dos impostos pagos por conta dos valores arrecadados. Será tão difícil que os órgãos de auditorias governamentais façam os levantamentos necessários para comprovar como os fatos ocorreram? O que causa tanta estranheza é exatamente o fato de que, em vez de explicar claramente como ocorreu o "mágico" aumento do patrimônio de Palocci, os governistas estejam mais preocupados em escamotear o fato e blindar o acusado.
JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)
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USP
A Folha deveria deixar de lado a sensação de violência aferida entre os estudantes da USP e calcular, objetivamente, a taxa de ocorrências policiais, dado o total de pessoas que circulam pelo campus. Com essa taxa é possível comparar a violência dentro do Cidade Universitária com a violência nos arredores ou ainda com a média de violência dos bairros paulistanos que estão fora do centro expandido. Suspeito que a USP vai se revelar um oásis.
MIRELLA VARGAS (São Paulo, SP)
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Homossexualidade
Peço mais espaço para os que são contra o projeto de lei 122 [que criminaliza a homofobia]. Fala-se nos direitos, mas se esquece de mencionar que a homossexualidade fere preceitos bíblicos, que são mais importantes do que qualquer direito.
RAFAEL ARTHUR PETERLE (Cáceres, MT)
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Parabéns a Ives Gandra da Silva Martins por seu irretocável texto ("A Constituição 'conforme' o STF", "Tendências/Debates", 20/5). No julgamento da união estável de homossexuais, o STF foi mais político --no sentido vulgar do termo-- do que os políticos. A decisão do Supremo foi uma aberração jurídica.
SAMUEL CREMASCO PAVAN DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)
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Estou decepcionado com o editorial "Homofobia no Senado" (Opinião, 17/5). É uma pena que um jornal como a Folha possa ter uma opinião tão reduzida sobre o assunto.
SIDNEY OLIVEIRA (São Paulo, SP)
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Nazismo
Engraçado que tanto o humorista Danilo Gentili, após fazer piada preconceituosa contra judeus no Twitter ("Ilustrada", 18/5), como o cineasta Lars von Trier, após se declarar nazista e simpatizante de Hitler no Festival de Cannes ("Ilustrada", 20/5), pediram desculpas depois do que disseram. Ora, não pensaram antes de falar ou tuitar?
Pergunto-me quem deu aos humoristas o direito de serem politicamente incorretos e poderem fazer piadas preconceituosas impunemente? Imagino que eles próprios se deram tal direito, não? Sou judeu e não achei graça nenhuma na declaração de Von Trier nem na piada de Danilo Gentili.
GANY LANIADO (São Paulo, SP)
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Golfinhos
Qualquer um que faça uso de um golfinho em cativeiro tem sangue nas mãos, diz o capitão Paul Watson, da ONG
Sea Shepherd. Simone Arrigoni, ao completar seu recorde de piruetas com a ajuda de dois golfinhos, não é diferente (Folha Corrida, 20/5).
Os golfinhos encarcerados na "Cove", em Taiji, no Japão, são avaliados e somente escapam da morte os que têm aptidão para aprender e serem adestrados em parques aquáticos. A deprimente vida em cativeiro, administrada por alimentos artificiais é acrescida de hormônios que tem a finalidade de impedir que os mesmos morram de depressão. O restante da família de cetáceos é brutalmente morta por facadas pelos açougueiros japoneses.
TATIANA LA SCALA LAMBAUER (Santos, SP)
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