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20/06/2011 - 02h30

Legalização da maconha, sigilo de documentos, agroglifos, economia

DE SÃO PAULO

Legalização da maconha

Tenho lido as indignações de leitores sobre a liberação das marchas a favor da liberação da maconha, a maioria afirma que essa droga é a "escada" para outras mais fortes e perigosas. Na verdade, todos sabemos que os primeiros degraus dessa escada são o tabaco e o álcool, que são livres e facilmente adquiridos por menores de idade; o álcool sobretudo tem incentivos ao consumo pela TV e muita publicidade.
Na Holanda e em outros países onde a canabis foi liberada não houve aumento no consumo, e sabemos que o tabaco e o álcool viciam muito mais que a maconha. Achar que a liberação da maconha vai tornar a população do país zumbis me parece coisa de gente pouco informada.

*FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA * (São Paulo, SP)

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A Folha publicou, há alguns meses, matéria sobre a facilidade com que se abre uma nova igreja evangélica no Brasil, os benefícios concedidos aos espertalhões e seus nomes, os mais ridículos e inusitados. Virou assunto de circulação nacional, via internet.
Agora, está em vias a autorização do uso da maconha com finalidade religiosa. Aguardo, curioso, os nomes que a turma do fumacê vai adotar para as suas igrejas "cannabis-sativianas". Vai ser divertido! E, assim como no caso das evangélicas, naturalmente aumentará o número de seguidores.

*ROBERTO ANTONIO CÊRA * (Piracicaba, SP)

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O editorial da Folha sobre a legalização das drogas é bem ilustrativo, tanto nos exemplos de países que legalizaram drogas, como Holanda e Portugal, quanto nas medidas de flexibilização a curto e longo prazos.
Concordo com a opinião da Folha em sugerir um referendo sobre o assunto antes de aprovar a medida para a legalização das drogas.
Creio ainda que a maioria da população votará contra a legalização, levando em conta que, mesmo com a adoção de políticas alternativas, parte desses consumidores são pessoas sem nenhum grau de instrução, e que, apesar da existência de leis, sempre tentam burlá-las, chegando a extremos de violência (vide a situação da cracolândia em São Paulo).
Quem garantirá que, com a legalização das drogas, não aumentarão em proporção descomunal a violência e o número de doentes num sistema de saúde falido como o nosso?

ÁUREA ROBERTO DE LIMA (São Paulo, SP)

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Sigilo

Engraçado o argumento de manter o sigilo eterno para preservar incoveniências diplomáticas. EUA e Reino Unido têm sigilos de no máximo 50 e 30 anos, respectivamente. Convido os ilustres ex-presidentes e a atual a convencer os eleitores brasileiros que o Brasil tem segredos diplomáticos muito mais relevantes que os protagonistas das duas últimas grandes guerras mundiais, além de outros acontecimentos bem menos relevantes, supõem-se, que nossas relações no Cone Sul.

LILIAM ROSALVES FERREIRA (São Paulo, SP)

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Agroglifos

O texto de ontem do professor Marcelo Gleiser, "Agroglifos: mensagens ou fraude?", deixou de mencionar que "as plantas envolvidas nos círculos sofreram variações em maior ou menor grau. Sementes e caules dos cereais apresentaram curiosas mudanças biológicas", como informa a página 93 do livro "O Mistério dos Círculos Ingleses", de Wallacy Albino.
Os círculos falsificados apresentam machucados nas plantas. Qualquer criança sabe distinguir um círculo autêntico de um falso. Curiosíssimo que a Folha ainda não tenha publicado amplo artigo com lindas fotos coloridas sobre a matéria.

MÁRIO RANGEL (São Paulo, SP)

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Economia nacional

O ministro Mantega e a presidente Dilma podem ter comemorado o fato de o "risco Brasil" ser menor do que o "risco EUA" pela primeira vez, mas isso não quer dizer nada e nem é motivo de orgulho para nós, brasileiros.
São as agências internacionais e os "donos do dinheiro" que fazem essas classificações artificiais dos supostos riscos de investimentos e atribuem notas, sempre de acordo com os seus próprios interesses de lucros.
O Brasil precisa reduzir urgentemente o valor indecente da taxa Selic e deixar de ser o paraíso dos grandes especuladores, banqueiros e rentistas. Estamos torrando dezenas de bilhões de dólares com os altos juros que temos no país, dinheiro este que deveria ser usado na construção e na melhoria de escolas, hospitais, estradas, pesquisa e geração de empregos. O Brasil vive um bom momento na economia graças à alta dos preços das commodities no mercado mundial, o que é ilusório, e está se desindustrializando. Agimos como uma espécie de "novos ricos", ao invés de pouparmos e nos tornarmos mais competitivos.

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

 
 

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