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Itamar, Copa 2014, maconha, sexualidade
DE SÃO PAULO
Itamar
O Brasil perde um político realmente comprometido, honesto e independente, algo raro de encontrar na interminável bandalheira nacional ("Presidente Itamar Franco morre aos 81 anos em São Paulo", Poder, 2/7). Foi-se o verdadeiro precursor e maestro das mudanças na economia brasileira, alguém pouco reverenciado.
DAVI NETO (São Paulo, SP)
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Copa 2014
Muitos políticos dos partidos aliados, e até a Fifa, estão de olho nos ricos orçamentos de obras para a Copa de 2014. O povo que pagará tudo assiste preocupado, enquanto essa gananciosa turma se posiciona para participar em comissões, intermediações e "sobras disfarçadas" que, no sistema atual, tanto encarecerão essas obras.
O Regime Diferenciado de Contratações (RDC) é uma tentativa, de intenção duvidosa, para agilizar e evitar conluios e acertos no andamento dessas licitações. Por que não utilizar a informática para controlar e abrir todo esse processo? Por que não amarrar as licitações e os orçamentos, com lucros normais e razoáveis, em sistemas informatizados e transparentes, chamando para as concorrências empreiteiras e construtoras, nacionais e estrangeiras? Assim teríamos um controle total sobre seus gastos e andamento.
O trabalhador quer eficiência e transparência na aplicação de seu suado dinheiro. E nossos governantes, remunerados tão ricamente, devem ter isso como principal obrigação e não como favor.
SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)
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Maconha
Quão inocentes são os que acreditam que a liberação da venda da maconha diminuirá a ação dos traficantes no Brasil (Cotidiano, 29/6). Na verdade, sobre o preço desse produto incidirá a pesada carga tributária brasileira caso venha a ser legalizado. Assim, passará certamente a haver a pirataria da maconha. Com um agravante: os traficantes estarão lidando com um produto liberado, ou seja, com maior segurança em suas transações.
GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)
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Sexualidade
Do jeito que a coisa vai, no bojo dessa intensa propaganda que vem sendo feita pelos meios de comunicação de massa exaltando as "maravilhas" de ser gay, em pouco tempo, mesmo os heterossexuais vão ser constrangidos a mentir quanto à sua orientação sexual, admitindo, ou mesmo "deixando no ar", a possibilidade de que seja gay.
Para demonstrar a pertinência do raciocínio, basta recorrer ao antigo tabu da "virgindade feminina". Antes, a quase totalidade das jovens solteiras, independente da idade, mesmo que não fossem virgens, mentiam, defendendo "com unhas e dentes" a sua "donzelice".
Hoje, após a "banalização do ato sexual", principalmente nas novelas de TV, a maioria das jovens adolescentes, mesmo que "ainda" virgem, tenderá a negar, ou pelo menos deixar dúvidas, quanto à sua vida sexual, tendo em vista que, ao se declarar virgem, correrá sérios riscos de ser acintosamente discriminada pela "galera". Estou errado?
A coisa começa exatamente como está ocorrendo em relação aos gays. Um determinado comportamento não convencional passa a ser excepcionalmente "valorizado" pela mídia, gerando uma sequencial mudança de atitude da sociedade em relação ao tema, que passa a fazer um "trânsito" que vai da simples aceitação, passa pelo acolhimento, ganha status de normalidade até que, com a crescente difusão midiática, "entra na moda" e ganha contornos de "obrigatoriedade", na medida em que todo aquele que não declarar adesão plena passará a ser, no mínimo, rotulado de retrógrado.
JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)
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