Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
11/07/2011 - 02h30

Transportes, Mensalão, Drogas, Futebol, Empresários

DE SÃO PAULO

Transportes

Na iminência de entrar no seleto grupo das cinco maiores economias do mundo, superando o estigma de país subdesenvolvido, o Brasil não consegue evoluir nas práticas político-gerenciais. Seja nas esferas municipal, estadual ou federal, predominam as tradicionais regras da esperteza, do compadrio e da rapinagem quando se trata da utilização de verbas públicas. No escândalo da vez (Ministério dos Transportes), diversos órgãos da imprensa vêm mostrando, em reportagens bem fundamentadas, a vergonha em que se encontram as estradas brasileiras. A raiz do problema foi escancarada, ou seja, gestores do Partido da República, em vez de se preocuparem com o planejamento de intervenções públicas e privadas na infraestrutura e na organização dos transportes, de modo que o setor possa contribuir para a consecução das metas econômicas, sociais e ecológicas do país rumo ao desenvolvimento sustentado, foram flagrados cometendo diversos crimes. Não obstante a necessidade de obter o apoio político de referido partido, será frustrante para sociedade brasileira entender uma decisão da presidenta Dilma (reconhecida como gestora competente) no sentido de manter um ministério vital ao crescimento do país nas mãos de políticos de competência e idoneidade duvidosas.

GABRIEL FERNANDES (Recife, PE)

-

Na crise do Ministério dos Transportes, uma informação --das mais importantes para nós que pagamos impostos-- tem faltado nas reportagens: o tamanho do rombo (ou será roubo?) nas obras! A Folha deveria fazer uma série de reportagens, buscando informações sobre algumas das obras que estão na responsabilidade da corja do Dnit. Quais foram os valores contratados nas licitações? Quais foram os valores adicionados (e por quê) a esses contratos? Quais os preços totais pagos às empreiteiras? E, finalmente, como se encontram tais obras. Seria uma reportagem de utilidade pública, e nós os contribuintes, agradeceríamos muito tal informação!

CELSO ANTONIO PEREIRA (São Paulo, SP)

-

Mensalão

Finalmente os mensaleiros serão julgados. José Dirceu está confiante. Garante que irá provar ao STF que é inocente. Convenhamos que tal confiança procede, afinal o STF foi quase todo renovado poucos anos atrás, tem vínculo com o governo e procedimentos recentes não condizem com uma justiça soberana, independente. Enfim, José Dirceu foi simbolicamente punido e vai ficar só nisso.

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

-

Drogas

Todos os políticos deveriam ter assistido as declarações do ex-jogador Valter Casagrande Júnior no programa do Faustão e pensar nas milhares de famílias que passam por um drama igual em razão das drogas, mas sem condições de ter um tratamento igual. Deveriam pensar menos nos seus bolsos e fazer um esforço para acabar com o tráfico de drogas e a propaganda de cerveja na televisão.

VALDEMAR RODRIGUES DA SILVA (Campinas, SP)

-

Futebol

Jogador de futebol também é povo. E, como reflexo da sociedade, os jogadores parecem se espelhar em algo. Infelizmente espelharam-se nos políticos: são regiamente pagos para trabalhar, mas se mostram indolentes, pensam que estão acima de tudo e de todos, cumprem somente o horário de "trabalho"! De passado ninguém vive, seleções como a de 1970 não mais existem, pois não existe mais amor à camisa. A única obrigação de um jogador de seleção é ganhar. Um elenco imensamente valioso como este parecia o modesto Ibis. Troquem os patrocinadores. Que sejam agora patrocinados por calçados femininos para poder honrar seus saltinhos altos!

MAURICIO VILLELA (São Paulo, SP)

-

Por várias vezes já afirmei que Neymar não é o que todo mundo diz. Ganso também. Essa valorização é fruto da imprensa, empresários e clubes. Neymar por enquanto tem que primeiro engraxar as chuteiras do Pelé e de muitos outros craques brasileiros que vi jogar.

ÁLVARO MUNIZ (São Paulo, SP)

-

Empresários

O problema de termos todos os grandes empresários brasileiros dependentes de Estado não é por falha de concepção do neoliberalismo, mas por falha de ação do Estado brasileiro. O Estado companheiro está sempre pronto a se associar aos grandes grupos, até por iniciativa própria, para formar as tais "campeãs". O problema deve ser inverso: o Estado companheiro não consegue sobreviver sem as verbas de campanha dos empresários parceiros. Daí o fetiche do financiamento público, que manteria o Estado a serviço das "campeãs" e ainda livraria os empresários da contribuição de campanha. No caso, não falta apenas aplicar o neoliberalismo, mas também o mais democrático republicanismo.

LILIAM ROSALVES FERREIRA (São Paulo, SP)

-

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página