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15/08/2011 - 15h52

Oposição, Saques em Londres, Polícia Federal

DE SÃO PAULO

Oposição

Não acho que o ex-ministro da Defesa, Nelson Jobin (PMDB) se torne um presidenciável como disse Eliane Cantanhêde em seu artigo 'Surge um nome de oposição' (Opinião de hoje). Acertadamente ela desconsiderou FHC, José Serra e Aécio Neves sem chances, mesmo que o o neto de Tancredo Neves ainda apresente muita vitalidade e desejo de chegar ao Planalto Central. O denuncismo e a polêmcia de Nelson Jobin e de tantos outros que tentaram vôos mais altos sobre a carneficina do governo, ficaram apenas no debate dos plenários vazios do congresso nacional. Se tem um nome forte de oposição e que a colunista talvez tenha esquecido é a do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que está no Palácio dos Bandeirantes desde 1994 com Mário Covas.

SERGIO MORADEI DE GOUVÊA (Ubatuba, SP)

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Saques em Londres

Marta Suplicy, em sua coluna, alega alguns motivos para os incêndios e saques em Londres, feitos pelo descontentamento da juventude pela falta de oportunidades e inserção cultural e social. Diz ainda que no Brasil isso não acontece pois temos mais possibilidades e oportunidades.
Marta esqueceu de examinar os levantamentos estatísticos do IPEA que colocam nossos jovens nos mesmos percentuais ingleses de desemprego. Quanto a cultura, os jovens londrinos encontram mais cultura, e grátis, em cada quarteirão do que em cidades inteiras no Brasil.

JOSÉ EDUARDO (São Caetano do Sul, SP)

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Polícia Federal

Fico me perguntando: por que a presidente Dilma Rousseff não chama à sua sala o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e exija dele uma solução urgente para a violência que abala todo o Brasil. Demitir ministros corruptos pode (eu concordo), mas por que não demitir um ministro que finge que 'não é com ele'? Omissão não é crime? O que Cardozo está fazendo em sua pasta, além de receber seus proventos todo fim de mês? O ministro consegue dormir com tanto sangue passando debaixo da sua cama, como um caudaloso rio? Nennhum pesadelo, nenhuma dor de consciência?

JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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Não adianta a Polícia Federal, fazer um ótimo trabalho, e a lei permitir que todo trabalho deles vá por água abaixo, além de soltar os criminosos corruptos, não ter a devolução do dinheiro integral aos cofres públicos. Bastava a Receita Federal, fazer o levantamento de quantos que eles conseguiram, a mais do que seus salários poderiam proporcionar.Se não for feito isso o crime valerá a pena. Podem abrir todas as celas e liberar todos os criminosos, acabar com os presídios, dai teremos assumido que o Brasil é um país sem leis.

*ANDERSON APARECIDO * (Hortolândia, SP)

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Classes sociais

Gostaria de agradecer à Folha pelo esclarecimento em relação à minha classe social. Descobri que sou classe média e que tinha uma visão distorcida sobre minha condição financeira! Agora que tenho uma visão correta, já posso ter minha própria casa alugada e quem sabe até comer o suficiente pra saciar a minha fome, duas coisas que até hoje eu não fazia. Só não sei ainda como vou pagar aluguel, as contas e o estrondoso transporte público de cada dia com 1.450 reais. Ops, e ainda comer!
Vamos fazer as contas, pra provar que minha visão está distorcida, como afirmou o jornal. Sexta passada, na minha peregrinação para tentar sair de casa aos 27 anos, achei um quarto por 650 reais. Na casa/ república não há nem cozinha, o que significa que eu precisaria comprar comida. Supondo que eu gastasse 15 reais pra almoçar e mais 5 pra café da manhã e lanche (teria que ficar sem janta e comer mal), gastaria 600 reais com comida por mês. Se ainda eu t omar ônibus todos os dias, são mais 180 reais. Opa, ao todo foram 1430 reais! Ainda sobram 20 reais por mês pra eu fazer o supermercado (xampu, sabonete, sabão em pó etc), comprar roupa/ sapato quando esses rasgarem mais, pagar a conta do celular, ir ao médico ou comprar remédios quando estiver doente, usar a internet, comprar algum livro importante pro mestrado, ir ao cinema ou alugar um filme, entre outras coisas.
Bom, talvez eu não possa me dar ao luxo de ir ao cinema ou comprar um livro, mas se eu apertar um pouquinho e guardar os 20 reais só pro xampu, sabonete e sabão em pó dos mais em conta, até vai dar pra viver como alguém da classe média, morando em um quartinho, comendo mal e usando roupas rasgadas. Só vai ser meio estranho me apresentar assim no trabalho, uma escola em que os alunos, só de mensalidade, pagam mais do que eu disponho pra minha sobrevivência.

CAROLINE THEML PINTO (São Paulo, SP)

 
 

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