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17/08/2011 - 13h03

Jobim, aposentados, corrupção, pedestres

DE SÃO PAULO

Defesa

O general reformado Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, ex-presidente do Clube Militar, expõe mágoas da caserna no texto "General afirma que Jobim 'já foi tarde'" (Poder, 16/8). O mais significativo do desabafo do general vem no final --e contradizendo suas próprias palavras. Afinal, quando ele afirma que "Como no Brasil tudo o que está ruim pode ficar ainda pior, vamos ter que aturar o embaixador Amorim", mostra que o Brasil não ficou pior (ao menos nesse quesito das intromissões militares em assuntos civis), pois nos faz lembrar, sem saudades, dos tempos não tão distantes quando militares, fardados ou não, renegavam a ordem democrática trocando esse "vamos ter que aturar..." muito bem lembrado pelo general Lessa, pela arrogante forma "não vamos aturar...", de tenebrosa lembrança.

JONAS NUNES DOS SANTOS (Juiz de Fora, MG)

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Corrupção

Em seu artigo "Escolinha do professor Fred" (Opinião,16/8), Eliane Cantanhêde adjetiva à exaustão as "qualidades" da corrupção no trato do dinheiro público. "Tudo é claro, didático, objetivo. E escancarado, despudorado, como mostram as gravações da Polícia Federal". A famosa aposta do matemático francês Blaise Pascal, criador do cálculo de probabilidade, sobre as vantagens de se acreditar em Deus dizia: "Se ganhar, ganha tudo, se perder, não perde nada". Na República, já temos uma versão tupiniquim da teoria: Se ganhar, ganha tudo, se a PF prender, não perde nada do já tínhamos e ainda pode sobrar um parte do que ganhamos (porque a Justiça solta e não pune).

ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

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Aposentados

O Brasil tem dinheiro de sobra para Copa, Olimpíada, aumento de salários para o Judiciário, desvio de verbas, propinas, superfaturamentos etc. etc. Só não tem para dar vida mais digna aos aposentados.

JOSÉ ADOLFO FONZAR (Andradina, SP)

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Telecomunicações

Algo de estrutural está muito errado no setor elétrico brasileiro. Vale lembrar que, diferentemente do que ocorreu na área das telecomunicações, a privatização do setor elétrico foi precedida pela adoção de um açodado arranjo organizacional que feriu a lógica e as leis da razão. Eliminou compulsoriamente a possibilidade da existência das empresas de ciclo completo convivendo com empresas que geram, transmitem e distribuem. Tal modelo obriga as distribuidoras que queiram investir na produção de eletricidade a criar artificialmente empresas de geração e de comercialização para vender energia a si mesma exigindo permanente e centralizada intervenção governamental na cadeia produtiva, o que torna tudo obviamente, muito mais caro. Consequência: na razão inversa da qualidade, a tarifa brasileira, apesar da predominância hidráulica na sua origem, é hoje uma das mais altas do mundo. Há que se licitar ao menor preço tarifário as concessões vencidas, rever o modelo estrutural e tarifário do setor, fortalecer suas instituições e banir a política do seu comando. A hora é mais do que oportuna conforme reclama o editorial "Choque elétrico" (Opinião, 15/8).

NILSON OTÁVIO DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Pedestres

Sobre a enorme quantidade de multas aplicadas pela CET a motoristas que desrespeitam a faixa de pedestres, acho que ainda é pouco. Mais motoristas deveriam ser multados, já que muitos deles ainda infringem essa regra básica. E não dá para falar em "educar", como muitos motoristas alegam para se justificar. Isso é papo furado. Por acaso algum motorista em juízo perfeito tem dúvida de que deve respeitar a faixa d e pedestres? Infelizmente, o motorista brasileiro, via de regra, é indisciplinado e dissimulado, e só entende uma língua: a da punição! Só assim tomam consciência de suas ações. Não há segredo!

PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR. (São Paulo, SP)

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