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22/08/2011 - 02h30

Campinas, Previdência, automóveis, competitividade

DE SÃO PAULO

Campinas

O prefeito de Campinas Dr. Hélio foi cassado e o vice está se encaminhando para a cassação, secretários foram presos, a chefe de gabinete (que era a primeira-dama), é acusada de corrupção. Tudo isso mais parece um filme já visto há alguns anos em Bauru.
Espero que, em Campinas, o resultado também não seja o mesmo, ou seja, mais de uma década quase perdida com o desgoverno, prefeitos de plantão devido às sucessivas liminares judiciais.
Sem entrar no mérito se as acusações são ou não totalmente devidas, a briga política e a insegurança que a situação irá gerar será pano de fundo para que investimentos sejam transferidos para outras regiões. É só verificar o que ocorreu em Bauru.

MÁRCIO M. CARVALHO (Bauru, SP)

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Previdência

No editorial "Ensaios na Previdência" (Opinião, ontem), a Folha mais uma vez investiu contra os aposentados. É fácil os donos do jornal, do alto de suas ótimas rendas e da garantia de patrimônio na velhice, criticar a garantia de aposentadoria para quem não pode pagar previdência privada nem acumular patrimônio. Isto é ainda mais injusto quando se apoia dar calote em quem pagou pelo salário total e contava com aposentadoria com a idade combinada inicialmente, caso dos servidores públicos.

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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Automóveis

Durante muitas décadas, para manter uma indústria lucrativa, os americanos nos fizeram crer que fumar era um "prazer", charmoso e necessário. Depois vieram os prejuízos e as consequências negativas desse hábito. Também nos fizeram crer que todos devemos ter um carro. É charmoso, dá status, mas é também individualista e mantém a industria automotiva e de combustíveis. Resultado, pelo menos duas horas perdidas por dia no trânsito, e um ar tóxico para respirar nas grandes cidades. Assim como ocorreu com o cigarro, já passou da hora de fazer companhas contra o carro, individualista, poluidor e que não resolveu o que se propunha: facilitar a circulação das pessoas nas cidades, ou seja um fracasso como meio de transporte urbano.

FRANCISCO XAVIER FERNANDEZ (São Paulo, SP)

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Impeachment

Em sua coluna de domingo ("Metástase", Opinião, ontem), Carlos Heitor Cony, no final de seu texto, sugere que talvez a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) possa novamente conclamar a voz das ruas (caras-pintadas) para chamar à responsabilidade a Presidência para tentar acabar de vez com a corrupção e a impunidade no país. Entendo que a pretensão desse movimento veio um pouco tarde, pois deveria ter sido aplicado no governo de Lula, embora nada impede que o façam neste governo. Mas é mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que isso (impeachment) vir a acontecer novamente.

RICHARD ZAJACZKOWSKI (Francisco Beltrão, PR)

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Competitividade

Discordo do senhor Josué Gomes da Silva ("Ainda que tardia...", Opinião, ontem) de que estamos entre as nações mais prósperas do mundo. Nossa independência em 1822 não foi conquistada pelo povo heroico que em sua maioria eram escravos, mas, sim, por pressão das cortes portuguesas e do arquiteto do movimento, José Bonifácio de Andrada e Silva.
Apesar de termos obtido inúmeras conquistas na história brasileira e chegarmos a um grau de desenvolvimento de grande nação, para elevarmos o nível de competitividade necessitamos de: erradicar o analfabetismo total e funcional; promulgar leis que acolham e reeduquem (não nas fundações casas) crianças abandonadas pelas famílias; que a terceira idade (aposentados) não seja sempre sacrificada em suas pensões todas as vezes em que os governos comprimem os gastos; que os sistemas de saúde e de segurança públicas funcionem e atendam dignamente a todos como reza a Constituição; que a educação seja a prioridade de todos os governos, contemplando à todos de forma eficiente, oferecendo oportunidades de mercado de trabalho e plena cidadania. Só através da educação é que o país poderá atingir um grau de desenvolvimento econômico, social, cultural etc. para competirmos igualmente com as grandes nações.

ÁUREA ROBERTO DE LIMA (São Paulo, SP)

 
 

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