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26/09/2011 - 02h30

Câmara, Copa, Drauzio, Touradas, FHC, Ditadura, Insegurança, Judiciário

DE SÃO PAULO

Câmara

Eu sabia que nossos parlamentares possuíam vários predicados --espertos, amigos para sempre, jamais faltam ao trabalho, não se prestam a maracutaias, não se vendem etc.--, mas telepáticos eu jamais poderia imaginar. Sem estarem presentes na Comissão e Justiça da Câmara, aprovaram 118 projetos na velocidade de três minutos. É um assombro e deve ser divulgado por todo o Brasil. E o melhor, havia apenas dois deputados presentes fisicamente para receber espiritualmente os pareceres! Essa não podemos deixar passar em branco, e precisamos divulgar os 35 nomes. Se o povo descobrir essa faceta de telepatia e teletransporte, eles poderão se aposentar e montar um centro maior e melhor do que o de padre Cícero. Com certeza irão faturar horrores e sem perigo de não serem reeleitos.

BEATRIZ CAMPOS (São Paulo, SP)

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Acreditem, não é mentira. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJC) aprovou no dia 22/9, com a presença de apenas dois deputados, e em poucos minutos, 118 projetos de lei. Pasmem os senhores, o presidente da CCJ, o despudorado deputado João Paulo Cunha (PT-SP), envolvido nas falcatruas do mensalão, disse que a votação sem parlamentares presentes é praxe no Congresso Nacional. Já deu para imaginar quantos projetos fajutos estão no meio desses 118? Como fica o resto? Depois desses acontecimentos, nos resta sugerir a transformação do Congresso Nacional em prisão perpétua. Precisamos gradeá-los enquanto há tempo.

LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

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A palavra "escárnio" é pouco para representar o sentimento dos "nobres" deputados membros da CCJ para com a população brasileira ao votar mais de 100 projetos de lei que serão encaminhados ao plenário para votação, onde apenas dois deputados, um presidindo a sessão e o outro assistindo, votaram. Em um país sério era motivo para o povo sair às ruas protestando, mas aqui vamos protestar contra quem? Estes deputados são o espelho da nossa sociedade, pois fomos nós que os colocamos lá. A curto prazo só há uma saída: voto facultativo e distrital para que venhamos a fiscalizar melhor o político que iremos colocar lá.

HÉLIO ARAÚJO CARDOSO (São Carlos, SP)

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Copa

O clima de "oba-oba'' já instalado no país diante da realização de eventos esportivos de máxima relevância mundial impede que os nossos dirigentes se deem conta do fantasma que ronda toda o trabalho até aqui executado. A Lei Geral da Copa 2014, na sua cláusula 7.7 do Contrato para Sediar, não agrada à Fifa, e não seria surpresa se até o próximo dia 5 a entidade anunciasse o cancelamento da Copa de 2014. O ponto de discórdia está na Lei Geral da Copa, enviada ao Congresso, no último dia 19, pela presidente Dilma Rousseff. Vários itens que já haviam sido discutidos no Acordo de Candidatura não foram confirmados. Pelo que se comenta nos bastidores da Fifa, não seria surpresa se a entidade anunciasse, para espanto universal, o cancelamento do evento de 20 de outubro, o que jogaria por terra a megalomania dos governantes petistas, diante dos gastos exorbitantes e dos não menores desvios milionários em nome da Copa e da Olimpíada.

JAIR GOMES COELHO (Vassouras, RJ)

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Drauzio

Parabéns ao colega Drauzio Varella pelo seu excelente "Aos Estudantes de Medicina" (Ilustrada, 24/9), que me remeteu a Pedro Nava, que disse: "Ser médico é viver em sobressalto permanente pela saúde do próximo".

FRANCISCO FARIA (São Paulo, SP)

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Touradas

Demorou, mas parece que desta vez os responsáveis por essa sádica diversão de maltratar os animais numa tourada espanhola foi compreendida por todos. O sucesso de um toureiro era marcante quanto mais maldoso fosse, espetando o maior número de lanças no animal sem ser atingido por ele, não se convencendo de que o touro sente as mesmas dores que um ser humano. Resta esperar que os demais países onde se usa essa tática de torturar os animais também se convençam desse mal e deixem os touros levar sua vida pastando tranquilamente.

BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

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FHC

Parabéns ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por elogiar a presidenta Dilma Rousseff no seu blog, por seu trabalho no combate à corrupção. E sou obrigado a concordar também que a culpa desta faxina é de Lula, que era totalmente comprometido com estes corruptos.

WALTER LEMOS FILHO (Florianópolis, SC)

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Ditadura

Enfim alguém fala do assunto com visão de 360º, como é o caso do leitor José Carlos Gonçalves Pereira ("Painel do Leitor" de 24/9). Até então, tudo o que se lia versava sobre abuso dos militares e nenhuma menção aos excessos cometidos pelas facções esquerdistas. Que venha a comissão, mas que ponha às claras todo o ocorrido no período da ditadura, de ambos os lados, para o verdadeiro juízo da opinião pública. Afinal, a pergunta é: como seria o Brasil, hoje, se não fosse o Movimento de 1964?

ROLDÃO SENGER (Bauru, SP)

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Insegurança

Nem mesmo a elite endinheirada deste país consegue manter em segurança seus bens ("Escondendo o Ouro", Ilustrada, 25/9). Será que nossas autoridades não percebem que a única forma de mudar a terrível reprodução dos atos infracionais, da impunidade e da conivência com o crime será endurecer de vez as leis ao invés de afrouxá-las, como tem ocorrido nesses últimos meses? Milionários, classe média, classe popular etc., todos nós não devemos arrefecer. Somente com a união e pressão de todos sobre os políticos e o Judiciário haverá possibilidade de sairmos de vez do "estado de terror" e nos libertarmos do "cárcere" que se tornou a vida de cada um de nós.

ÁUREA ROBERTO DE LIMA (São Paulo, SP)

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Judiciário

A eficácia do Conselho Nacional de Justiça tem provocado incômodo nos "intocáveis", que, em um lampejo de pura grandeza corporativista, declaram que "o juiz, como qualquer cidadão brasileiro, tem o direito de ser julgado por seus pares", como fez Henrique Nelson Calandra, presidente da AMB (Poder, 25/9). Acontece que em nossa democracia o cidadão brasileiro enquanto "juiz" deixa de ser um cidadão "qualquer", motivo suficiente para honrar a instituição, não se esconder sob a toga e muito menos ser julgado por seus pares.

VERA LUCIA PRISCO DA CUNHA (São José dos Campos, SP)

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