Para 41% dos leitores, governo de SP acerta com política de internação
Cerca de 1.008 leitores participaram da enquete, feita pelo Painel do Leitor, sobre a medida do governo do Estado de São Paulo de internação compulsória para tratar dependentes químicos. Com 41% dos votos, a medida foi a escolhida pelos leitores diante das outras opções de resposta.
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A internação compulsória está prevista na lei de psiquiatria. Para que ela ocorra é necessário que um médico assine um documento indicando que o usuário precisa ser internado, mesmo contra a vontade. A Justiça decide se isso deve ou não ser feito.
A criação do programa para esse tipo de medida ocorre um ano depois de uma intervenção policial na região da cracolândia, que visava coibir o tráfico e tentar levar usuários a tratamento. Não surtiu efeito -- a venda da droga persiste e as ruas seguem tomadas por usuários.
Para 19% dos votos dos leitores, a ação do governo é mais um auxílio aos parentes dos viciados, que não têm condições para realizar uma internação.
Em terceiro lugar, 14% dos leitores afirmam que a medida, em parte, é acertada, já que esse tipo de internação é comum em países da Europa e nos EUA.
Apenas 6% dos leitores considerou a medida um equívoco --dizendo que o governo deveria era investir no combate à venda de drogas para usuários-- e 8% disseram que a medida é vã, sendo que o índice de recuperação das pessoas internadas à força não chega a 2%.
Avener Prado - 20.jan.13/Folhapress | ||
Rua Rio Gusmões, próximo ao cruzamento da rua Rio Branco, na cracolândia, no centro de São Paulo |
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