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Centrais sindicais esperam reunir 30 mil hoje em ato no estádio do Pacaembu
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DE SÃO PAULO
As centrais sindicais esperam reunir nesta terça-feira cerca de 30 mil trabalhadores de todos os Estados e setores econômicos em uma assembleia no estádio do Pacaembu, em São Paulo.
Durante o evento, os participantes irão debater e aprovar um documento com propostas, que será entregue aos candidatos à Presidência da República.
Segundo a Força Sindical, os trabalhadores irão propor caminhos pelo desenvolvimento, com crescimento sustentado, contras as desigualdades sociais, pela ampliação dos direitos dos trabalhadores e geração de novos postos de trabalho.
"Será um encontro histórico, que irá fortalecer a unidade de ação das centrais com definição das propostas da classe trabalhadora voltada para o desenvolvimento", afirmou o presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
Apoio
Alinhados com o PT, os movimentos sociais estão divididos entre o apoio à pré-candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff, e a neutralidade nas eleições. Mesmo assim, somam cerca de 8 milhões os que estão sob o comando de entidades que já declararam voto à ex-ministra.
Entidades como CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e UBM (União Brasileira de Mulheres) vão apoiar Dilma, enquanto UNE (União Nacional dos Estudantes), Conam (Confederação Nacional das Associações de Moradores) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) se manterão independentes e não farão campanha para nenhum candidato.
Segundo o presidente da UNE, Augusto Chagas, o assunto foi discutido há cerca de 30 dias por delegados que participaram do congresso da entidade, no Rio de Janeiro.
"Houve polêmica sobre se manter ou não independente, mas é a melhor contribuição que podemos dar [manter a neutralidade]. Quem deve ter candidatos são os partidos políticos. Os movimentos sociais apenas ouvem as propostas dos candidatos."
A CUT, por sua vez, optou por apoiar a pré-candidata da "continuidade". "Não queremos o retrocesso, com a volta do PSDB. Passamos por crise, políticas neoliberais, criminalização dos movimentos sociais e falta de diálogo", disse o presidente da entidade, Artur Henrique da Silva Santos.
Santos saiu em defesa das ações do governo Lula, afirmando que elas tiveram avaliação positiva, com a geração de empregos e inclusão de políticas públicas. "Queremos a continuidade desse processo."
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