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Desembargadores confirmam liberdade provisória a condenado por morte de Dorothy
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DE SÃO PAULO
Os desembargadores do TJ (Tribunal de Justiça) do Pará confirmaram nesta segunda-feira a liminar que concedeu liberdade provisória para o fazendeiro Regivaldo Galvão, conhecido como Taradão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária americana Dorothy Stang.
Eles acompanharam o voto da relatora, desembargadora Maria de Nazaré Gouveia, e Taradão continuará em liberdade até o julgamento do recurso de apelação, interposto contra sentença condenatória.
A relatora acolheu os argumentos da defesa, que alegou constrangimento ilegal por ausência de requisitos autorizadores para a decretação da prisão.
A desembargadora destacou que o réu respondeu a todo o processo em liberdade e não causou nenhum embaraço ao andamento da instrução penal.
A desembargadora Albanira Bemerguy foi a única que divergiu do entendimento da relatora. Para ela, o réu ostenta antecedentes e, por isso, não pode ser agraciado com benefícios da lei.
Crime
Taradão foi condenado no último dia 1º de maio, a 30 anos de prisão, em regime fechado.
Aos 73 anos de idade, Dorothy foi assassinada com seis tiros em 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, por defender a criação de assentamentos para sem-terra.
Sua morte foi encomendada por fazendeiros pelo valor de R$ 50 mil, segundo as investigações.
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