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01/09/2010 - 16h06

Yeda e Indio comparam vazamentos na Receita a Watergate

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GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE

Ao lado do candidato a vice-presidente Indio da Costa (DEM), a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), comparou hoje o vazamento de dados do sigilo fiscal na Receita Federal ao escândalo Watergate, que provocou a renúncia de Richard Nixon da Presidência dos Estados Unidos, em 1974.

"Em países civilizados, democráticos, essa 'Receita Federal-gate' já teria rendido seus resultados. Pelo mesmo, um presidente da República dos Estados Unidos caiu", discursou Yeda, ao lado do companheiro de chapa do tucano José Serra (PSDB).

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Ela disse ainda que o caso representa um "modo de intimidação e amedrontamento".

Watergate era o nome do edifício, em Washington, que sediava o comitê do Partido Democrata para as eleições presidenciais de 1972.

Arapongas ligados à campanha de Nixon invadiram o comitê e acabaram presos, dando início a um escândalo político que levaria o republicano a renunciar dois anos depois.

Indagado por repórteres, o candidato a vice-presidente disse que o episódio da Receita Federal é "pior que o Watergate".

"É o uso da máquina o tempo todo, sem nenhum tipo de cerimônia. A Receita Federal tem que trabalhar para um partido político ou para a sociedade? A Receita está aparelhadíssima", declarou.

DETRAN

No discurso, Yeda também se defendeu das acusações de corrupção que lhe foram feitas por partidos de oposição e pelo Ministério Público Federal.

Ela foi apontada pela Procuradoria como uma das responsáveis pelo esquema que desviou R$ 44 milhões do Detran-RS e chegou a estar ameaçada de impeachment --arquivado pela Assembleia Legislativa.

"A oposição calou porque mentia e a Justiça disse que ela mentia. Não tem mais nenhum processo contra", defendeu-se.

No ano passado, o Tribunal Regional Federal trancou a ação de improbidade contra Yeda que corria em primeira instância, sem analisar o mérito, por considerar que ela tem direito a foro privilegiado.

O caso foi remetido à Procuradoria Geral da República, que pode pedir ou não ao Supremo Tribunal Federal permissão para processar a tucana.

Editoria de Arte/Folhapress
 

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