Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
23/09/2010 - 15h59

Governador de MS diz que repasses citados em vídeo são legais

Publicidade

SÍLVIA FRIAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CAMPO GRANDE

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), disse hoje (23) que o deputado estadual Ary Rigo (PSDB) já esclareceu o conteúdo do vídeo gravado e divulgado pela internet indicando um suposto esquema de mensalão no Estado.

Segundo ele, os repasses citados se referem à devolução prevista na Lei da Transparência ao governo do Estado.

Acompanhe a Folha Poder no Twitter
Conheça nossa página no Facebook

As gravações foram feitas pelo secretário de Governo de Dourados, Eleandro Passaia, que participou de investigações da Polícia Federal. Também primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Rigo fala sobre repasses de valores para Puccinelli, Ministério Público e desembargadores do Tribunal de Justiça.

Puccinelli declarou que a devolução é prevista em lei, feita pelos Poderes e o Ministério Público. "A única coisa que tenho na minha vida é a credibilidade adquirida ao longo de 62 anos de vida na rigidez, na dureza, na sinceridade e, às vezes, até na rudeza e na aspereza do trato para com as pessoas", disse o governador, em entrevista à "TV Morena", filiada da TV Globo no Estado.

"Esta conotação não cabe, isso que leva muitas as pessoas pensarem: vale a pena a vida pública?"

Rigo negou ontem que os repasses fossem pagamento de mensalão e explicou que são montantes referentes à redução no corte previsto do duodécimo dos Poderes e Ministério Público. No vídeo, consta que desembargadores receberiam R$ 900 mil e o Ministério Público do Estado, R$ 300 mil.

O duodécimo é um recurso oriundo do Orçamento do Estado destinado para despesas do Legislativo.

O deputado tucano afirmou que o vídeo foi editado.

Questionado, Passaia afirmou que "a gravação fala por si".

PROTESTO

Hoje, na segunda sessão na Assembleia após divulgação do vídeo, o plenário estava lotado de manifestantes. Dos 24 deputados, apenas sete estiveram presentes. Uma pessoa jogou moedas em direção aos deputados e os trabalhos tiveram que ser encerrados pouco mais de 40 minutos depois da abertura da audiência.

Os deputados pediram que a Corregedoria tome providências para apurar as declarações de Rigo. O presidente da Casa, Jerson Domingos (PMDB), disse que a Presidência já encaminhou a solicitação ontem.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página