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29/09/2010 - 22h03

Coligação de Yeda perde 2min26s no último programa de TV

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GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE

A coligação da governadora Yeda Crusius (PSDB-RS), que disputa a reeleição, foi punida com a perda de 2min26s no último programa de TV do horário eleitoral gratuito, na noite de hoje.

A decisão liminar (provisória) foi concedida pela desembargadora federal Maria de Fátima Freitas Labarré, juíza auxiliar do TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral), porque a tucana invadiu o espaço destinado aos deputados estaduais à tarde.

O pedido de punição foi formulado por advogados da coligação de José Fogaça (PMDB), com quem Yeda disputa vaga no segundo turno contra o petista Tarso Genro, que lidera as pesquisas.

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O anúncio da liminar concedida foi ao ar no site do TRE às 20h17, 13 minutos antes do início da propaganda.

Considerada estratégica na reta final da eleição, a propaganda trazia a governadora fazendo um dos discursos mais incisivos de sua campanha, quando foi abruptamente interrompida.

Ela falava sobre sua reação às denúncias de corrupção, que atribuiu a opositores "que não admitiam que uma mulher fizesse o que eles não conseguiram fazer".

"Por mais que ficasse triste com os absurdos que falavam, por mais que doesse, e doeu, sempre tive a consciência tranquila. Não traí a confiança dos gaúchos nem meus princípios", dizia Yeda no instante em que sua imagem foi substituída pelo brasão da Justiça Eleitoral.

A coligação liderada pelo PSDB, que alegou ter sido notificada a menos de uma hora do programa e não contado com tempo para se defender, protestou com veemência contra a decisão.

Em nota oficial, a campanha de Yeda reclamou que a decisão causou "desequilíbrio" e que pedidos similares contra Tarso e Fogaça foram rejeitados pela Justiça Eleitoral.

"Num momento decisivo da eleição, no último programa de TV, a candidata Yeda foi impedida de manifestar a sua mensagem ao povo gaúcho. Essa violência, mais do que censura, lembra perseguição política partidária sistemática, prática de um tempo que parecia superado na democracia brasileira", diz trecho da nota de protesto.

 

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