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03/10/2010 - 18h37

Parentes alertam Erenice e ela não vota

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ANDREZA MATAIS
SÉRGIO LIMA
MARCELO CAMARGO
DE BRASÍLIA

No centro do último escândalo que atingiu o governo Lula, a ex-ministra Erenice Guerra não compareceu para votar numa escola do Guará, cidade satélite de Brasília.

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Fiscais de partidos políticos disseram à Folha que um dos mesários, casado com uma sobrinha de Erenice, estava na mesma seção onde ela votaria e a avisou da presença de repórteres. O telefonema dele para Erenice foi testemunhado pelos fiscais que o relataram à Folha. O sobrinho não quis conversar com a Folha e recomendou que a reportagem procurasse um juiz eleitoral.

Braço direito da candidata petista Dilma Rousseff durante todo o governo Lula, Erenice deixou o comando da Casa Civil no último dia 17 após denúncias de envolvimento em esquema de tráfico de influência envolvendo seus parentes.

O pedido de exoneração foi feito no mesmo dia em que a Folha revelou que Erenice recebeu na Casa Civil um empresário que acusou a consultoria do filho dela de cobrar 'taxa de sucesso' para liberar empréstimo do BNDES. Erenice confirmou a reunião, mas disse que não participou do encontro.

Até Lula criticou a ex-servidora em uma entrevista. 'O que aconteceu é que ela jogou fora uma chance extraordinária de ser uma grande funcionária pública deste país', disse ele.

No rastro do escândalo, descobriu-se que vários parentes de Erenice tiveram cargos no governo. A lista incluiu o filho, Israel, três irmãos e até a namorada de outro filho, Saulo. Uma empresa ligada ao marido de Erenice também é suspeita de ter sido beneficiada pela Anatel. Desde que deixou o cargo, Erenice tem evitado a imprensa. Apesar de ter casa em Brasília, ela continua morando na residência oficial da Casa Civil. Legalmente tem até o dia 17 de outubro para deixar o local.

 

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