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Preso por suspeita de corrupção, prefeito afastado de Dourados renuncia ao cargo
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RODRIGO VARGAS
DE CUIABÁ
O prefeito afastado de Dourados (250 km de Campo Grande, no MS), Ari Artuzi (sem partido), protocolou no final da tarde desta quarta-feira (1º), na Câmara Municipal, um pedido de renúncia do cargo. A decisão abre caminho para uma eleição suplementar.
Pedidos semelhantes foram encaminhados pelo vice-prefeito Carlos Roberto Assis Bernardes (PR) e pelo vereador Sidlei Alves (DEM), ex-presidente da Câmara.
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Os três estão presos há quase 90 dias sob suspeita de integrarem a cúpula de um suposto esquema de fraudes, desvios e pagamento de propina instalado na prefeitura do município.
À ocasião, a falta de nomes na linha sucessória levou a Justiça a nomear como prefeito interino o juiz Eduardo Machado Rocha, diretor do Fórum.
Machado Rocha, que permaneceu no cargo por 34 dias, foi sucedido no dia 8 de outubro pela vereadora Délia Razuk (PMDB), eleita presidente da Câmara no lugar de Sidlei Alves.
Artuzi respondia a um processo de cassação na Câmara. Segundo a assessoria do TRE-MS, uma eleição direta só seria convocada caso a cassação ocorresse antes de 31 de dezembro deste ano, quando termina a primeira metade do mandato.
A renúncia encaminhada hoje determinará, segundo o tribunal, a convocação de uma nova eleição direta em até 90 dias --contados a partir da oficialização da renúncia na Justiça Eleitoral, o que não havia ocorrido até o início da noite de hoje.
A assessoria do tribunal disse que Artuzi não poderá ser candidato, por conta de entendimentos anteriores do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e também pela restrição prevista na Lei da Ficha Limpa --que tornou inelegíveis os políticos que renunciam para escapar à cassação.
OUTRO LADO
O advogado do prefeito, Carlos Marques, disse que a renúncia foi uma forma de "garantir uma eleição direta no município". "Artuzi não gostaria que houvesse uma eleição indireta."
José Wanderley, advogado do vice-prefeito, disse que seu cliente sofreu "cerceamento de defesa" e quer que "o povo decida o próximo prefeito".
O advogado João Arnar Ribeiro, que representa o ex-presidente da Câmara, disse que Sidlei Alves alegou "motivos de ordem pessoal".
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