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05/01/2011 - 12h41

Garibaldi defende mínimo em torno de R$ 540 e diz que atuará como 'moderador'

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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

O ministro Garibaldi Alves Filho (Previdência) se mostrou nesta quarta-feira favorável a um reajuste no salário mínimo superior aos R$ 540 defendidos pelo governo federal.

O peemedebista disse, no entanto, que o PMDB e o governo precisam "sentar numa mesa" para definir um valor que não coloque em risco as contas públicas --ao admitir que um reajuste mais alto pode sobrecarregar a "situação financeira" do país.

"O melhor seria sentar numa mesa Executivo de um lado e Legislativo do outro e tentarmos encontrar uma solução que, admito, diante da palavra do ministro [da Fazenda] Guido Mantega, que não pode ir muito adiante, infelizmente, dos R$ 540. O partido, como qualquer outro partido, vai lutar em qualquer situação pela melhoria do salário mínimo, cada um no seu papel", afirmou.

Garibaldi disse que vai atuar como "moderador" para que o governo e o PMDB fechem um acordo em torno do valor. "Nós desejamos e isso [reajuste maior] é óbvio o melhor para o trabalhador, mas nós não queremos ver realmente o país numa situação de dificuldade a partir do que o salário mínimo representa como indexador. Indexador de salário, indexador de aposentadorias e pensões, uma série de números que dependem do salário mínimo."

O ministro negou que, durante jantar da cúpula do PMDB na noite de ontem, o valor do reajuste tenha entrado em pauta. "Se discutiu a questão do relacionamento do partido com o Executivo, mas essa questão pontual do salário mínimo não foi discutida."

Os peemedebistas ameaçam votar contra o reajuste do mínimo para R$ 540 no Congresso se não forem contemplados com cargos no segundo escalão do governo Dilma Rousseff (PT).

SUPLENTE

Garibaldi participou nesta quarta-feira de rápida cerimônia de posse do suplente da senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) no Senado, seu pai Garibaldi Alves (PMDB-RN). Ele vai ocupar a cadeira da senadora até o final de 2015, já que Rosalba renunciou ao mandato para assumir o governo do Rio Grande do Norte.

A indicação de Garibaldi Filho para o Ministério da Previdência foi articulada pelo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como estratégia para evitar que o senador se lançasse candidato à presidência da Casa.

O PMDB vai indicar o atual presidente, José Sarney (PMDB-AP), para mais um mandato no comando do Senado.

 

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