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Quilombolas fazem protesto no MA contra violência no campo
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JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO
Cerca de 120 representantes de 32 comunidades quilombolas do Maranhão realizam protestos nesta quarta-feira (1º) contra a violência no campo.
Ele montaram acampamento na capital São Luís, em frente ao Tribunal de Justiça e ao Palácio dos Leões, sede do Executivo estadual.
As manifestações pedem medidas do governo contra casos recentes de mortes e ameaças relacionadas a disputas de terras entre quilombolas e fazendeiros.
Segundo o padre Inaldo Serejo, coordenador estadual da Comissão Pastoral da Terra e organizador do protesto, 27 pessoas no Maranhão, entre quilombolas, sem-terra e camponeses estão na lista de "marcados para morrer" elaborada pela entidade.
"Queremos conversar com o governo e cobrar uma solução. A cada semana mais e mais pessoas são ameaçadas", disse o padre.
A motivação mais recente para o protesto foi um suposto atentado no dia 27 de maio. Almirandi Costa, 41, líder quilombola do interior do Maranhão que disputa terras com um fazendeiro local, teve sua casa atingida por três tiros.
Costa é morador do quilombo do Charco, que fica no meio de uma propriedade rural em São Vicente de Ferrér (75 km de São Luís).
A área é dividida em quatro fazendas, que somam 1.400 hectares. Desde 2009, tramita no Incra um processo que estuda reconhecer parte das fazendas como território quilombola.
Segundo o padre Serejo, o acampamento e o protesto não têm data para acabar.
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