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02/06/2011 - 18h13

Primeira-dama de Campinas se apresenta, mas não depõe

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MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS

A primeira-dama e chefe de gabinete da Prefeitura de Campinas (93 km de São Paulo), Rosely Nassim Santos, apresentou-se ao Ministério Público nesta quinta-feira (2), mas não prestou depoimento.

Ela é suspeita de comandar uma organização de agentes públicos que cobrava propinas após direcionar contratos, em maioria relacionados à Sanasa (empresa mista de água e esgoto de Campinas).

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A primeira-dama se apresentou espontaneamente na sede da Promotoria às 14h e permaneceu lá por três horas. Ela, no entanto, permaneceu em silêncio, segundo o promotor Amauri Silveira Filho, um dos que trabalha no caso.

Segundo o advogado da primeira-dama, Eduardo Carnelós, ela não é obrigada a falar com os promotores, "mas percebeu que o não-comparecimento estava gerando muita especulação, o que a incomodava".

A investigação do Ministério Público sobre o suposto esquema já resultou na prisão temporária de 14 empresários e agentes públicos, incluindo o vice-prefeito da cidade, Demétrio Vilagra (PT). Todos já foram liberados.

A primeira-dama só não foi presa porque seu advogado conseguiu um habeas corpus preventivo para ela e o prefeito, Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT).

Ontem, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Campinas informou, por meio de nota, que a primeira-dama já entregou aos promotores uma petição na qual diz que 'manterá o silêncio constitucional a que tem pleno direito enquanto não tiver conhecimento de todas as conversas gravadas e todas as peças do processo'.

Na petição, a primeira-dama refuta as acusações contra ela, "porque são mentirosas". E também diz que, se a sua presença for necessária em algum procedimento, ela comparecerá, desde que seja legalmente notificada.

 

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