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Em propaganda, PT vincula mortes no campo a governador tucano
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FELIPE LUCHETE
DE BELÉM
O PT veiculou uma campanha de rádio e TV que relaciona casos de violência no campo ocorridos no Pará com o atual governador do Estado, Simão Jatene (PSDB).
A propaganda partidária, que foi ao ar na última sexta-feira (10), cita episódios que tiveram repercussão internacional, como o assassinato do casal de extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, ocorrido há três semanas na zona rural de Nova Ipixuna, no sudeste paraense.
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Simão Jatene assumiu o Estado em 2011, após vencer nas urnas a petista Ana Júlia Carepa, que tentou sem sucesso a reeleição.
Ele era governador em 2005, quando a missionária Dorothy Stang foi assassinada em Anapu, e era secretário de Planejamento em 1996, durante o massacre de Eldorado do Carajás, no qual 19 sem-terra morreram em confronto com a polícia.
A propaganda do PT relaciona os dois episódios à recente morte do casal. Todos ocorreram na mesma região.
Na citação de cada caso, repete-se o nome de Jatene --na TV, com direito a imagens que simulam sangue escorrendo pela tela. No fim da propaganda, o locutor questiona: "Coincidência ou insegurança?".
À Folha, o presidente do Diretório Estadual do PT, José Batista, disse que não considera "coincidência". "Porque madeireiros e latifundiários truculentos sentem-se mais à vontade no governo do PSDB, por estarem ligados a pessoas do partido", afirmou.
Para Batista, as mortes são causadas pelo jeito tucano de governar, "que tem como prioridade o grande produtor".
O governo estadual diz que atribuir as mortes na zona rural a um partido específico não faz sentido. E aponta que os conflitos agrários estão ligados a questões mais complexas e que no governo Ana Júlia sequer foram abertos inquéritos em algumas mortes.
Ao longo do mandato da petista (2007-2010), o Pará teve 54 assassinatos no campo, segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra).
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