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11/07/2011 - 19h48

Em SC, ministério encontra 31 em situação similar à escravidão

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LUCIANA DYNIEWICZ
DE SÃO PAULO

Nas últimas duas semanas, 31 pessoas foram encontradas em situação similar à escravidão em Santa Catarina. Todas trabalhavam na extração de erva-mate.

As ações do Ministério do Trabalho ocorreram em três cidade do Estado (Canoinhas, Monte Castelo e Concórdia) e identificaram quatro indústrias em situação irregular.

Ministério vê trabalho degradante em programa do governo federal

Uma delas já havia estado na lista suja do ministério e, agora, mantinha 11 trabalhadores vivendo em condições precárias. O nome da empresa não foi divulgado.

Em outra propriedade rural, dez trabalhadores, incluindo um adolescente, foram encontrados morando em barracas de lona --com a temperatura local em torno de 0ºC durante a noite.

Outras duas indústrias mantinham dez trabalhadores vivendo em situação degradante. Em uma delas, outras 21 pessoas trabalhavam sem banheiro, água, equipamentos de proteção e local para refeição. Para ser considerada situação análoga à escravidão, elas precisariam morar no local.

Os empregados recolhiam água do rio e a esquentavam em um fogareiro improvisado para tomar banho, de acordo com a coordenadora da fiscalização do trabalho rural em Santa Catarina, Lílian Rezende.

A estimativa é que cerca de 500 pessoas que extraem erva-mate no Estado vivam em situação similar à escravidão, segundo Rezende.

Esses trabalhadores costumam receber entre R$ 0,08 e R$ 0,12 por quilo de erva colhido e conseguem até 300 quilos por dia. A renda diária não ultrapassa R$ 36.

 

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