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Dilma diz que país não entrará em recessão, mas prevê crise mais longa
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BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO
A presidente Dilma Rousseff prometeu nesta quarta-feira que o país não entrará em recessão, mas previu que a crise econômica mundial deve durar mais do que a de 2008 e 2009.
"Nós não entraremos em recessão. Estou dizendo isso não como uma bravata, mas porque nós temos condições de reagir", disse, em evento com empresários da construção civil em São Paulo.
"Isso não significa que sejamos imunes à crise. Mas só seremos presas fáceis da crise se não reagirmos."
Apesar do tom otimista, ela afirmou que a instabilidade do mercado vai se prolongar.
Segundo Dilma, "tudo indica" que as turbulências internacionais "podem durar um pouco mais do que aconteceu em 2008 e 2009".
"Mas tenho certeza de que o nosso país, com as nossas medidas e os recursos que temos, sairá desta melhor do que entrou", disse.
A presidente disse que o governo continuará a tomar medidas para induzir o crescimento.
"Nosso posicionamento diante da crise não é recessivo. Vamos preservar as nossas forças produtivas, os nossos empregos e a renda da população", afirmou.
"Isso não elimina que utilizemos várias medidas para nos proteger do ponto de vista financeiro e cambial."
Dilma voltou a culpar os países ricos pela nova crise, criticando a falta de "liderança política" e de "clareza nas medidas" para evitar a retração de suas economias.
Sem citar os EUA, ela deu a entender que o país foi um dos que erraram no combate à recessão de 2008.
"Alguns [países] pegaram seus recursos fiscais e entregaram para os bancos. Salvaram os bancos e deixaram sua população, que estava endividada com o subprime, sem nenhum apoio e nenhum resgate", disse.
"Outros, como nós, saíram da crise porque apostaram no consumo e no investimento."
Dilma participou do 83º Enic (Encontro Nacional da Indústria da Construção), num centro de convenções na zona sul de São Paulo.
O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, prometeram investimentos na indústria e na habitação para induzir o crescimento.
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