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MEC pede desculpa por "termos pouco elegantes" publicados no Twitter
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ANDRÉ MONTEIRO
DE SÃO PAULO
O Ministério da Educação publicou mensagem na noite desta quinta-feira se desculpando pela ameaças feitas a candidatos do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no domingo (7). Tanto a ameaça quanto a retratação foram feitas pelo Twitter (rede de microblogs).
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"A Assessoria de Comunicação Social do MEC se desculpa pelos termos pouco elegantes usados na rede social durante a realização do Enem", afirma a mensagem publicada por volta das 20h.
Na tarde de domingo, durante a aplicação da segunda prova, o MEC e o Inep, órgão do ministério responsável pelo Enem, divulgaram a seguinte mensagem: "Alunos q [que] já 'dançaram' no Enem tentam tumultuar com msgs [mensagens] nas redes sociais. Estão sendo monitorados e acompanhados. Inep pode processá-los".
Na segunda-feira (8), o MEC chegou a afirmar que o monitoramento dizia respeito "a quem dizia utilizar celular durante a prova, e não aos comentários na rede".
Mesmo com a justificativa, entidades como a UNE (União Nacional dos Estudantes) e a Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) divulgaram notas apoiando o Enem, mas exigindo uma retratação do ministério pelas ameaças a estudantes.
"É lamentável que o MEC tenha usado umas das mais importante redes sociais da atualidade, o Twitter, não para esclarecer e informar a respeito dos lapsos ocorridos no Enem 2010 e, sim, para criar um clima de perseguição na internet", dizia a nota de segunda-feira.
PROBLEMAS
No sábado (6), primeiro dia de prova, parte dos exemplares saiu com folhas repetidas ou erradas. Nesses casos, os alunos não receberam todas as questões. Já no cabeçalho da folha de respostas recebida por todos os alunos, o espaço para o gabarito das questões de ciências da natureza estava incorretamente identificado como ciências humanas.
Ao todo, o Enem teve 4,6 milhões de inscrições neste ano. Porém, a abstenção foi de 27% no sábado e fechou o domingo em 29% --cerca de 3,3 milhões compareceram em 1.698 cidades do país. No ano passado, quando a prova vazou e foi adiada, a abstenção ficou próxima dos 40%.
A previsão do MEC (Ministério da Educação) é que os inscritos no exame concorressem a 83 mil vagas em 83 instituições federais de ensino, por meio do Sisu (sistema que destina vagas em instituições federais apenas com base na nota do Enem).
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