Skype já domina um terço do tráfego telefônico mundial, diz Microsoft
Há apenas dois anos no catálogo de produtos da Microsoft, o Skype foi a estrela da apresentação da companhia na feira de tecnologia CeBIT, que começou hoje (5), em Hannover (norte da Alemanha).
Divulgação |
Kevin Turner, chefe de operações da Microsoft |
Kevin Turner, COO (chefe de operações) da Microsoft, falou por meia hora sobre as estratégias para 2013. O executivo mirou suas apostas em produtos que rodam nas nuvens (com armazenamento on-line) e em dispositivos móveis (como o tablet Surface).
A declaração foi dada um mês após Bill Gates, presidente do conselho da Microsoft, vir a público dizer que o ritmo de inovação da companhia nos últimos anos foi insatisfatório, e que a empresa havia cometido erros em sua estratégia inicial para os aparelhos móveis.
"Estamos embarcando na ideia de mudar de maneira radical a companhia, já que queremos nos transformar em uma empresa de serviços e dispositivos", afirmou Turner hoje.
Nos últimos meses, outras gigantes da tecnologia têm adotado discurso semelhante, voltado cada vez para serviços –caso da Dell, que usou seu evento anual, em dezembro, para reposicionar a marca.
Turner destacou o desempenho do Skype, comprado em 2011 por US$ 8,5 bilhões.
Segundo ele, um terço do tráfego telefônico do planeta passa hoje pelo Skype. Além disso, mais de 280 milhões de usuários usam o serviço por cem minutos ou mais todo mês.
O Skype foi criado em 2004 pelos mesmos desenvolvedores do software de compartilhamento de arquivos Kazaa. À época, o Kazaa, uma espécie de herdeiro do Napster, era visto pelo mercado como fonte de pirataria digital.
O jornalista DIÓGENES MUNIZ viajou a convite da Hannover Fairs do Brasil
Livraria da Folha
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade