Rede de hotéis elimina serviço pay-per-view de canais pornográficos
Lívia Forte/Divulgação | ||
Fachada do novo hotel Hilton Barra, na zona oeste do Rio |
A rede de hotéis e resorts Hilton vai remover os canais "on demand" de pornografia de todos os seus estabelecimentos.
A mudança de política foi anunciada pelo Centro Nacional sobre Exploração Sexual dos EUA (NCSE, sigla em inglês para National Center on Sexual Exploitation) e confirmada à Folha pela assessoria de imprensa da rede.
Segundo a empresa, a medida já entrou em vigor e, até o fim do mês, nenhum dos mais de 4.400 hotéis das marcas Hilton –que incluem as bandeiras Waldord Astoria e Conrad– deve renovar ou criar um contrato com canais de pay-per-view pornográficos.
A rede, hoje, tem dois hotéis no Brasil –um em São Paulo e outro, aberto em abril deste ano, no Rio de Janeiro; há outros 23 na América do Sul.
O banimento dos canais pornô tem a ver com a publicação, pela NCSE, de uma lista anual de 12 companhias que contribuem para a "exploração sexual".
Neste ano, por exemplo, a "dirty dozen" inclui o Facebook, a série de livros "Cinquenta Tons de Cinza" e o YouTube. A rede Hilton estava no ranking até o anúncio da nova medida.
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