Cidade na Tailândia tem aulas de cozinha e tour de elefantes
A região norte da Tailândia oferece a turistas programas de imersão e vivência da cultura do país.
No hotel Four Seasons, em Chiang Mai, é possível conhecer a produção local de arroz, servido no restaurante local. Nos campos, o visitante entende desde a dinâmica das planícies alagadas que permitem o cultivo do cereal até o processo de secagem, feito em grandes cestos de palha.
Também são oferecidos no hotel cursos de gastronomia, de um dia a algumas semanas de duração –a exemplo dos da Blue Elephant.
Famosa por abrigar restaurantes e bares que atraem turistas em Pukhet e na capital, Bancoc, a rede é uma das principais escolas de cozinha do país. Nas aulas, a ideia é ter uma vivência completa, da escolha dos ingredientes nos mercados de rua até o preparo e apresentação de pratos tradicionais.
Deixando a comida de lado, em Chiang Mai uma atração tradicional são os tours pelos campos de elefantes.
Hotéis e agências promovem passeios diários a locais como o Patara Elephant Camp, que incluem dar banhos nos animais, fazer trilhas e visitar cachoeiras. Os pacotes custam até 700 bahts (R$ 73) por dia.
Em Chiang Rai, (a 180 quilômetros da sua quase homônima Chiang Mai), as atividades têm pendor um pouco mais histórico: a cidade milenar foi fundada em 1262, como capital do reino Lana, e fica bem próxima das famosas tribos de "mulheres-girafas".
O Hill Tribes Museum, no terceiro andar de um pequeno edifício em frente ao Sunday Market, é dedicado à cultura das tribos nômades que ocuparam a região.
As "hill tribes" são historicamente ligadas à produção de ópio, e cachimbos e ferramentas de plantio fazem parte do acervo –roupas costuradas por mulheres desses grupos estão à venda; uma calça colorida custa cerca de 30 bahts (R$ 3).
Outro ponto de destaque em Chiang Rai é o Wat Rong Khun, conhecido como White Temple, um dos mais modernos e recentes templos budistas da Tailândia.
Todo pintado de branco, ele tem arquitetura arrojada, com certo tom fantasmagórico: a entrada é uma grande boca com chifres, ao lado de uma pequena ponte sobre um mar de mãos que parecem vir do purgatório. No interior, pinturas de traços contemporâneos misturam a agonia e o sofrimento do homem, lutando contra tentações e paixões, a elementos fantasiosos da cultura budista.
A ideia do artista tailandês Chalermchai Kositpipat, que projetou o templo e tem uma galeria vizinha ao local, foi retratar a pureza do Buda. (VM)
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