Medo de terrorismo faz número de visitantes do Louvre despencar
Xu Jinquan/Xinhua | ||
Visitantes em frente ao Museu do Louvre, em Paris |
O Museu do Louvre, em Paris, continua a ser o mais visitado do mundo, mas o seu número de visitantes vem caindo. E, mais de um ano do atentado à sede do jornal "Charlie Hebdo" e depois do ataque que matou 130 pessoas na capital francesa no último mês de novembro, sai nas bancas a famosa lista dos 100 museus mais visitados do ano da versão italiana da publicação "The Art Newspaper".
Na classificação, que analisa os dados de 2015, o Louvre ainda aparece em primeiro lugar, com 8,6 milhões de visitas. No entanto, em 2014, o museu recebeu 660 mil visitantes a mais. Além disso, o Centre Pompidou e os museus da Ville Lumière também apresentaram uma queda.
Já estabelecimentos culturais de países vizinhos, como os do Reino Unido e da Itália, parecem não ter sofrido um impacto tão grande com o "medo do terrorismo". É o caso do segundo lugar da lista, que ficou com o British Museum, em Londres, com exatamente 6.820.686 visitantes em 2015, um aumento de 1,9% em relação a 2014.
E completando o top 3 do ranking aparece o Metropolitan Museum of Art (MET) de Nova York, com 6.533.106 visitas.
A Itália vem logo em seguida, em quarto lugar, proeza conseguida com os Museus do Vaticano, que receberam em 2015 mais de 6 mil pessoas. Este é um dos nove lugares italianos que aparecem entre os 100 da classificação. A segunda melhor posição do país é da Galleria Uffizi, em Florença, que conquistou o 25º lugar.
Já as outras são a Galleria dell'Accademia (37º), também em Florença, o Palazzo Ducale (43º), em Veneza, o museu nacional de Castel Sant' Angelo (56º), em Roma, o Palazzo Pitti (68º), em Florença, o Palazzo Vecchio (73º), também em Florença, o Triennale Design Museum (76º), em Milão, e o Museo delle Antichità Egizie (83º) em Turim.
Completando o ranking dos 10 museus mais visitados de 2015, estão o National Gallery, em Londres, o National Palace Museum, em Taipei, Taiwan, o Tate Modern, também em Londres, o National Gallery of Art, em Washington, o Ermitage, em São Petesburgo, Rússia, e o Musée d' Orsay, em Paris.
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