Apps que avisam paradeiro de animais geram caos em parque na África do Sul
Mike Hutchings - 10.dez.2009/Reuters | ||
Elefante cruza jipe com turistas no parque nacional Kruger, na África do Sul |
O número de animais atropelados, a agressividade ao volante e o excesso de velocidade aumentaram no parque nacional Kruger, na África do Sul. A razão? Aplicativos de smartphone que rastreiam a vida selvagem.
Essa é, ao menos, a hipótese levantada pelas autoridades que administram o parque.
Os apps compartilham informações entre os turistas que encontram elefantes, leões, leopardos e outros animais. A ideia é permitir que outros usuários dirijam rapidamente para também avistá-los.
Hapiloe Sello, executivo de turismo dos parques nacionais da África do Sul, disse que esses aplicativos "supõem um aumento no índice de ilegalidade nos parques, incluindo infrações de velocidade, congestionamento e atropelamento de animais por turistas que se apressam e se amontoam para vê-los".
Sello explicou que estava em estudo uma maneira de restringir o uso dos apps, criticados por "causarem uma sensação de excitação aos visitantes tão grande que os leva a quebrar as regras".
O dirigente também assinalou que dezenas de turistas se queixaram de os aplicativos arruinarem a experiência de explorar os parques e buscar os animais selvagens que vivem sem ser perturbados entre os arbustos.
O parque Kruger, delimitado por Zimbábue e Moçambique, é o lar de aproximadamente 1.500 leões, 2.500 búfalos, 1.000 leopardos e 5.000 rinocerontes, além de girafas, zebras e antílopes.
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