Hotel Copacabana Palace oferece piquenique na floresta por R$ 2.000
Zô Guimarães/Folhapress | ||
Cesta e quitutes servidos na floresta da Tijuca para piquenique do Copacabana Palace |
O piquenique que se arma na Floresta da Tijuca, a maior do mundo em território urbano, apesar de resguardar certo ar romântico, de antigamente, é uma cena particular dos anos 2016, às vésperas dos Jogos Olímpicos.
Há cerca de dois meses, o Belmond Copacabana Palace, hotel carioca construído em 1923, lançou essa experiência aos hóspedes, planejada sob demanda e, portanto, ao gosto do freguês –a partir de R$ 2.000 para duas pessoas, máximo de quatro pessoas.
O passeio começa ao sair do hotel, num trajeto que passa por um Rio de Janeiro praiano –Copacabana, Ipanema, Leblon e São Conrado, a caminho da floresta.
Depois de enfrentar um trecho da estradinha sinuosa –e belíssima, rodeada de verde– que leva à entrada do parque nacional, pode-se fazer uma parada em uma rampa a caminho da Pedra Bonita, de onde se tem uma vista chocante da cidade.
Bem, depois de um ziguezague intenso, chega-se à beira do encantador lago das Fadas, já no parque, com peixes e rodeado de bromélias. Ali, já está armada a mise-en-scène: uma toalha branca sobre o chão, almofadas floridas, cestas de piquenique com louças, guardanapo de linho, taça para sucos naturais –ou bebidas alcoólicas, a depender do que foi encomendado.
O cardápio pode variar a cada experiência, mas o chef do hotel, David Mansaud, geralmente seleciona pães salgados e doces, geleias variadas feitas no próprio Copa, mais iogurtes, frios, queijos, frutas e receitas servidas frias –transportadas em sacolas térmicas.
Pode haver, por exemplo, rosbifes bem rosadinhos, com legumes grelhados, ou salmão gravlax. Um garçom ainda pode ficar à disposição.
É momento de se isolar: o celular quase não pega, os passarinhos cantam à beça e ouve-se um barulhinho relaxante de um fio d'água caindo, ininterruptamente.
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