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Papa Francisco se diz preocupado com o 'pulmão vital' do planeta

Pontífice leu texto sobre os incêndios na Amazônia durante celebração dominical

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Cidade do Vaticano | AFP

O papa Francisco disse, neste domingo (25), estar preocupado com os incêndios que devastam a floresta amazônica, que chamou de "pulmão vital para o nosso planeta". 

O pontífice fez a declaração durante o Angelus, tradicional oração dominical, diante de uma multidão de fiéis reunidos na Praça São Pedro e convocou católicos de todo o mundo a rezar para que os incêndios sejam extintos o mais rápido possível.

O pronunciamento de Francisco ocorre em meio a discussões sobre os incêndios na Amazônia na cúpula do G7, na França. ​

O Papa Francisco manifestou preocupação com a Amazônia, que chamou de 'pulmão vital' do planeta - Vicenzo Pinto/AFP

Em 2018, Francisco se reuniu em maio com o líder indígena Raoni, que viajou à Europa para advertir sobre o desmatamento da Amazônia. O líder da etnia Kayapó também procurava levantar um milhão de euros para proteger a reserva do Xingu, no Brasil.

Em sua encíclica "Laudato si", publicada emmaio de 2015, o papa denunciou a exploração da floresta amazônica por "enormes interesses econômicos internacionais". 

Em janeiro de 2018, o pontífice argentino de 82 anos visitou Puerto Maldonado, um vilarejo no sudeste do Peru cercado pela floresta amazônica, para onde milhares de indígenas peruanos, brasileiros e bolivianos haviam convergido.

Na ocasião, ele criticou "a forte pressão de grandes interesses econômicos que cobiçam o petróleo, o gás, a madeira, o ouro, as monoculturas agroindustriais". 

Para o papa, esta primeira viagem à Amazônia foi o pontapé para os preparativos da Assembleia Mundial dos Bispos —o sínodo para a Amazônia, a ser realizado em outubro—, dedicada à floresta.A mobilização da Igreja Católica tem sido acompanhada pelo governo.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, considera o sínodo uma pauta de segurança nacional e motivo de preocupação para sua pasta.

A Igreja Católica tem inovado no apoio a causas ambientais, envolvendo diversos níveis hierárquicos nas ações. Antes da oração do Angelus, o cardeal Jorge Bergoglio também instou os fiéis a "lutar contra todas as formas de injustiça" e "levar uma vida humilde e boa, uma vida de fé que se traduz em ação concreta". 

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