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Descrição de chapéu transporte público

Mercedes investe na eletrificação de ônibus urbanos

Primeiro chassi dedicado a veículos recarregáveis na tomada chegará ao mercado em 2022

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As montadoras de veículos pesados investem em múltiplas soluções para o mesmo problema: a redução de emissões por parte de ônibus e caminhões. O objetivo é atender a normas mais rigorosas antipoluição.

A Mercedes-Benz, que por anos testou o GNV (gás natural veicular) como alternativa ao diesel, hoje aposta no HVO, sigla em inglês para óleo vegetal hidrotratado, e na eletrificação.

A primeira opção, segundo a fabricante, pode ser utilizada em qualquer tipo de motor a combustão. É uma opção para o transporte rodoviário, enquanto os veículos recarregáveis em tomadas se aplicam às cidades.

Ônibus elétrico da Mercedes-Benz com carroceria Caio - Divulgação

O passo mais importante rumo à eletrificação foi dado nesta semana, quando a montadora de origem alemã apresentou seu chassi para ônibus elétricos.

O eO500U é resultado de um aporte de R$ 100 milhões, que está incluído em um plano maior. A fabricante está em um ciclo de R$ 2,4 bilhões em investimentos, aplicados entre 2018 e 2022.

O público-alvo são as empresas de transporte urbano que atuam em grandes cidades. Legislações futuras devem forçar a eletrificação de parte da frota, como ocorrerá em São Paulo.

Em 2027, os ônibus que circulam na capital deverão apresentar uma redução média de 50% nas emissões.

Os custos são elevados. A Mercedes não revela valores, mas estima que o ônibus elétrico será negociado pelo triplo de um modelo a diesel de mesmo porte.

Chassi de ônibus elétrico da Mercedes-Benz - Divulgação

As entregas terão início em 2022. O chassi eO500U será capaz de receber carrocerias de até 13,2 metros e poderá transportar 83 ocupantes (entre passageiros em pé e sentados).

A potência máxima equivale a 380 cv, e a autonomia da versão com seis pacotes de baterias permite rodar 300 quilômetros entre uma recarga e outra.

As tomadas deverão ser instaladas nas garagens das empresas de ônibus. Em um sistema rápido, serão necessárias 2,5 horas até serem plenamente reabastecidas.

Com seu novo chassi, a Mercedes-Benz irá concorrer com a chinesa BYD, que já monta veículos em Campinas (interior de São Paulo).

A empresa estima que cada um de seus ônibus elétricos representa uma redução de 118,7 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o que equivale ao plantio de 847 árvores por veículo (considerando que rode 72 mil quilômetros por ano).

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